Claro que quem inventou essa frase tinha um problema sério de distúrbio de personalidade e não entendia patavina de marketing.
Ser lembrado de forma negativa não é nem de longe uma boa estratégia de lembrança, exceto se seus planos incluírem reclusão e afastamento.
Lembranças negativas geram o que chamamos de demanda negativa, ou seja, um comportamento no qual o consumidor pode chegar ao ponto de pagar mais (pelo concorrente) só para não ter que consumir determinado produto, serviço ou marca, tamanha a má experiência do coitado com esta.
Marketing
Nesta terça-feira, vi muito mais que a seleção em campo; vi o Brasil.
Não num sentido emocional, mas funcional. Vi a falta de pegada, vi o individualismo, vi o excesso de autoestima superando o conjunto, vi a tática comandando a estratégia, vi o brasileiro ser maltratado, vi o México (com todo respeito) ser comparado ao Brasil, vi o Brasil achar que empate é bom resultado.
Vivemos no empate há tantos anos que parece que é mesmo um bom resultado. PIB ridículo e o governo achando que isso é bom para o empresário, para o lojista, para o empregado.
Enquanto todos os países-sede tiveram crescimento do PIB no ano da Copa (exceto Itália em 1990), o Brasil segue na contramão, com redução do PIB. Nossa cambaleante economia segue chutando para fora, apesar de realizar investimentos desnecessários em estádios e indispensáveis em infraestrutura.
Assim, apesar da injeção de dinheiro público e privado em aeroportos, estádios, hotéis, etc., a Copa em nosso Brasil não mostrou ainda a que veio. O banco mundial revisou nossa meta de PIB e já expulsou um ponto percentual no placar que já era quase um empate de zero a zero.
A Copa do Mundo da Fifa 2014 é nome registrado e de uso proibido, exceto por patrocinadores. Qualquer um que se aventure em usar tal expressão sem ser oficialmente credenciado a isso corre riscos milionários, de multas milionárias. Afinal, tudo em uma Copa é milionário. Só em transmissão dos jogos a estimativa é que se alcance R$ 130 milhões.
Comprar é uma necessidade. Seja física, orgânica, psicológica, circunstancial, social, etc. Diante desta realidade, parece que ainda há muitos vendedores e pontos de vendas acomodados nesta circunstância.
Entre os muitos estereótipos de vendedores, um me incomoda mais.
Outro dia vi uma criança de poucos, muito poucos anos tentando virar uma página de um livro com movimentos mágicos. Na verdade, ela oscilava a mão de um lado para o outro tentando em vão provocar a mudança da página do livro, pois tais passes de mágica são específicos de um tablet ou smartphone.
Enquanto todas as demais gerações tiveram que aprender a manipular um tablet, aquela criança precisava aprender a manipular um livro. Esse sutil comportamento muda todo o mercado, pelo simples fato de que o consumidor mudou.
Entre os clássicos tipos de vendedores, temos dois personagens com sutis diferenças de procedimento que resultam em importantes variações no desfecho de vendas e relacionamento com o consumidor.
Muito se discute sobre quem tem poder no mercado. A cadeia de valor, que envolve indústria, atacadista, distribuidor e varejo, tem seu poder alternando de acordo com a importância de cada um num jogo direto entre as marcas envolvidas. Assim, seu Zé perde para uma indústria importante e a indústria do seu Zé perde para uma rede importante de varejo. Embora cada vez mais o poder migre para o varejo, ainda existem e sempre existirão marcas industriais suficientemente relevantes para que o varejo, independente do seu tamanho, a reverencie.
Neste dia 1º comemoramos o Dia do Trabalho e, sendo assim, nada mais pertinente do que traçarmos algumas considerações sobre o trabalho e todos os desdobramentos que este traz ao marketing.
O Brasil ainda é muito ineficiente em termos de trabalho, embora trabalhe mais que o americano ou europeu médios. O brasileiro trabalha pior e ganha ainda pior.
No pós-feriadão, nada mais adequado do que avaliar a experiência turística. Ficam as fotos, as contas a pagar, as lembranças e a exata percepção de que ainda há muito a melhorar.
A vivência e a reprise insistente, de quem recebe o turista, em esquecer que aquele momento é o único e/ou o primeiro daquele viajante contrasta com as expectativas e custos da viagem. A automatização de quem o recebe é, no mínimo, frustrante para quem viaja.