Marketing

03/09/2014

O senso comum é que ser razoável em algo é imprescindível, que ser bom te garante certa prosperidade e ser ótimo te dá credenciais de super-herói. O senso comum quase sempre se engana, porque os detalhes costumam ser cruéis com quem olha superficialmente qualquer questão e parece satisfazer-se com um único e obtuso ângulo de vista.
Com frequência vejo produtos, prestadores de serviço, empresas, profissionais que, apesar de serem muito bons em algo, patinam, derrapam, capotam, enquanto vejo equivalentes com menos potencial específico em condição melhor, embora raro, mas real.

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27/08/2014

Cremos todos que temos o comando das nossas ações e das nossas decisões, mas agora já muito além das fronteiras freudianas estamos alcançando limiares novos, determinados pela ciência capaz de ver nosso cérebro, muito além do nosso consciente ou vontade. Uma nudez cerebral sempre imaginada, desejada por quem vê e assustadora para quem é visto.

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20/08/2014

Essa semana em entrevista ao programa Cidade Real, na TV Zoom, fui sabatinado por telespectadores sobre os efeitos do marketing político no processo das eleições.
É curioso como tudo referente ao marketing assume certa áurea de pecado, como se o marketing não fosse coisa do bem e ao mesmo tempo fosse capaz de resolver tudo sozinho, ou seja, pudesse resolver todas as mazelas dos candidatos e transformá-los em deuses.

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13/08/2014

Não há dúvidas de que o mundo anda diferente, aliás, ele não anda mais; ele voa. A velocidade de transformação altera tudo ao seu redor, altera produtos, serviços, mercados, consumidores e, é claro, o resultado de tudo isso.

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06/08/2014

Cada vez mais o mundo cria novos produtos e opções para que a gente possa substituir o existente por outro, gerando novas necessidades e novos desejos. Novo, novíssimo, mega novo — e nesta velha estratégia de novidades, nossas escolhas estão se tornando cada vez mais confusas.

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30/07/2014

Muita energia é perdida justificando o erro em vez de criar processos que sejam capazes de evitá-los ou ao menos reduzi-los. Muito tempo é gasto com desculpas em vez de soluções. Vendedores maldizendo seus clientes sem buscar entender o que eles esperam, desejam e/ou necessitam.
Na verdade, quase sempre a estratégia leva ao erro, quando deveria canalizar a libertação do erro, seu abandono, sua inexistência.

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23/07/2014

Talvez o nome "rede” para designar internet, quando criado, não tinha a ideia de ser algo que acabasse por nos capturar. Em seu sentido de muitos pontos, a rede acabou por transformar-se em uma armadilha, bem mais moderna que as redes de outrora, mas tão capaz de nos aprisionar como qualquer rede já criada.
Mais forte do que nunca e com nós que passam por nossos interesses, a internet hoje leva algumas de nossas chamadas, nossas mensagens, nossos vídeos, fotos, interesses e, por que não, nossa privacidade.

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16/07/2014

O que diria Shakespeare nos dias de hoje diante de tanto consumo, frente à tamanha facilidade no comprar e tamanha dificuldade no pagar? 
Shakespeare disse certa vez: "Eu aprendi que tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender”. Mas, certamente, hoje diria que não se pode abrir mão de um carro para levar, um celular para falar, uma roupa para pertencer, etc.

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09/07/2014

Diz a lenda que o rico trabalha pouco e pobre trabalha muito. Nesta lógica, somos ricos, muito ricos. O consumo precisa mesmo de ricos, de dinheiro para consumir produtos e serviços. Somos ricos! Duzentos e dois milhões de ricos. 
Na verdade, a cada 18 segundos aumenta em mais um o número de brasileiros, segundo o IBGE; então, mais um rico está disponível no mercado a cada 18 segundos.
Afirmo que somos ricos, dado o modo requintado e despreocupado como lidamos com o dia a dia dos compromissos. Enquanto o mundo gira, o Brasil para.

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02/07/2014

É preceito básico do marketing definir quem é o público-alvo de determinado produto, serviço ou ação. Separar, agrupar e focar é condição para que se consiga eficiência em marketing, evitando assim que determinada oferta seja feita ao cliente errado ou com baixíssima probabilidade de conversão em venda. Considerando que toda ação de venda ou de comunicação apresenta custo, o propósito é manter os custos de vendas baixos de forma que todo o esforço de comunicar e vender permaneça lançado como investimento e não como prejuízo.

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