Marketing

22/07/2015

Tempo de crise parece sempre o momento certo para quem, mesmo no fundo do poço, consegue virar o jogo.

Vou contar a seguir uma história real e muito, muito interessante, que descreve a capacidade de enxergar em si, os outros, e de ver um problema comum de uma forma incomum. Espero que sirva de inspiração, diante de tantos problemas que voltam a rondar nossas vidas e negócios.

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15/07/2015

Somos um país sem de muitas nacionalidades. Orbitando entre o Zimbábue e a Dinamarca, seguimos confusos, ou talvez até bêbados, com os contrastes entre legislação, mercado e consumo.

A Procuradoria Geral da República tentou, e perdeu, restringir a propaganda de cerveja e vinho na mídia, como acontece com bebidas de maior teor alcoólico. As bebidas com até 13 graus permanecem com liberação de propaganda a qualquer horário, incluindo a faixa entre seis da manhã até às nove da noite.

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08/07/2015

Vivemos uma ciranda onde cada vez mais precisamos trabalhar, porque as possibilidades de consumo cada vez mais se ampliam. Diante do aumento de coisas possíveis para serem compradas, maiores são nossos desejos, e quanto mais desejos, mais dinheiro precisamos, e na busca por mais dinheiro, menos tempo temos para usufruir daquilo que desejamos e de quem desejamos. Assim, filhos são adiados em tempo e em acesso, e por serem cada vez menos presentes, pais entregam cada vez mais presentes. É uma troca por um tempo indisponível.

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02/07/2015

Na última sexta o Facebook resolveu celebrar mais uma conquista dos direitos civis nos Estados Unidos com um aplicativo que coloria os perfis. Acho uma conquista importante no quesito ao respeito e defesa dos direitos civis, mas eu não vou colorir meu perfil.

Nitidamente a maior parte dos perfis pintados não compreendia a natureza da conquista, fazia isso porque é legal ser descolado, porque vivemos num mundo que não se pode mais ter a própria opinião, mas tão somente a opinião que esperam que tenhamos.

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25/06/2015

Diz a lenda que concorrente bom é concorrente morto. Quando se estuda uma matriz de consumidores, há um tipo solitário que fica com alto desempenho no quesito fidelidade, apesar de baixíssima performance no item satisfação. Esse personagem de história de terror é o chamado consumidor-refém. Ele vive deste jeito, triste e em retidão, por conta de fatores que quase sempre se baseiam em contratos com multas pesadas ou monopólios, mas também pode ser concessões ou ritos práticos.

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17/06/2015

Empreender é arriscar-se. Empreender é verbo, é adjetivo, não é pronome possessivo. Pensar e agir de forma empreendedora é para todos, tenha negócio ou não; empreender é fundamental, mas ser um empreendedor não.

Erra quem pensa que empreender é abrir um negócio próprio ou que empreender e sucesso andam sempre junto. Apesar de ser mania nacional ter seu próprio negócio, não ter chefe, fazer o que está a fim, tudo isso está muito longe de significar empreender.

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11/06/2015

A criação do serviço de atendimento ao consumidor, o famoso SAC, institucionalizou o erro, dilatou a aceitação com problemas e empurrou o consumidor para a vala da gravação que não diz, mas pensa: “você é muito importante para nós, mas não o bastante para nossa empresa por mais atendentes aqui no teleatendimento e principalmente melhores em nossas lojas...”

Consumidores ganharam poder (menos do que acreditam) e esbravejam através de SACs cada vez mais difundidos, inclusive através de serviços que servem para você reclamar do próprio SAC, as chamadas Ouvidorias.

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04/06/2015

Diz a lenda que um economista e um especialista em marketing andavam pela floresta e se depararam com um terrível urso pardo. Faminto com seus 2,4 metros, garras enormes, cara de poucos amigos e muita, muita fome.

O economista, achando que entendia de tudo, começou a falar:

— Não temos chances. Ele é mais veloz do que nós, mais forte do que nós, mais feroz do que nós...

Enquanto o economista iniciava sua ode ao fim dos tempos, o especialista em marketing agachou-se e começou a amarrar suas botas, e o economista continuou:

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27/05/2015

Vivemos em uma sociedade de consumo. Assim, onde há consumo, há quem consuma. E para cada um que consome, há no mínimo um que sirva. Nesta matemática, se as pessoas não tiverem prazer e felicidade em servir, teremos uma legião de infelizes. A pergunta é: teremos ou temos?

Servir é atender, é satisfazer, é permitir que o processo de obtenção do objeto ou do serviço tenha êxito, não apenas em sua consequência, mas também em sua causa, ou seja, o processo que permite deter ou usufruir de tal bem ou serviço é tão ou mais importante que o próprio bem ou serviço.

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20/05/2015

O que faz o sapo pular, diz a lenda, é a necessidade. Cara gordinha, jeito folgado, perna cumprida, fica ali sentadão, por horas, em torno da luz, esperando um inseto dar mole...

Personagem comum aos contos de fada, sapos viram príncipes e alucinam princesas, os sapos estão por aí, cansados de serem negligenciados; pior, cansados de serem tratados como sapos.

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