Muito se fala sobre o crescimento da classe C, muitos E e D ascendem na trilha do desenvolvimento econômico brasileiro e de fato o mercado de massa aumenta todo dia. O porta a porta prospera, a Jequiti hoje já é a primeira em perfumaria, a segunda em porta a porta e a terceira em cosmética. Com orçamento gordo em comunicação associado aos bons ventos do mercado, já possui hoje num exército de 170 mil revendedoras e numa fila de espera de 30 mil mulheres.
Marketing
Natal lembra Papai Noel? Canções? Ceia e família? Romantismos a parte, Natal lembra... propaganda, tentações, consumismo e dívidas, muitas dívidas!
Apesar de já termos concluído que Papai Noel não existe, bem que poderíamos pedir e ganhar de presente de Natal um sistema bancário mais sério no que tange a política de concessão de crédito.
Estamos na época mais promocional do ano. Alta pressão de compra gera alta pressão em atrair os pré-dispostos consumidores. E nada mais tentador que promoção!
Tem pra todo gosto, pra todo bolso, para todo senso, mas o que todas têm em comum é o fato de que quase sempre o que se esconde são ofertas plenamente adiáveis ou muitas vezes nem tão boas assim.
Natal social... Natal ecológico... Natal responsável...ao que parece, ainda não chegou a hora de nada disso. O relógio ainda badala no timing do Natal promocional.
Modalidades de negócios antenadas em perspectivas mais, digamos, bondosas ainda engatinham. Não que elas não tenham futuro, não que elas não tenham público cativo, mas diante da legião de consumidores de primeira viagem formados pela classe B, C e D ascendentes, cada uma com o seu respectivo total de zeros no seu financiamento, os apelos afastados do promocional ainda ecoam baixinho, baixinho.
Eu sou um publicitário orgulhoso de ser especialista em marketing. Estudei muito e com muito gosto para compreender parte das relações envolvidas neste processo (o todo é impossível) em que interesses corporativos, econômicos, políticos, culturais se encontram com interesses pessoais, psicológicos, sociais e novamente econômicos e culturais.
Um dos parâmetros mais importantes do varejo é o chamado ticket médio, ou seja, o valor médio comprado por cada consumidor.
Ele potencializa a compra, tira maior proveito da oportunidade de venda e faz o empresário faturar mais por cliente. Isso otimiza o investimento em captação de consumidores, melhora a remuneração da equipe de vendas e deixa uma lucratividade melhor, comparativamente.
No último mês, passei por duas experiências de consumo tão parecidas e tão diferentes ao mesmo tempo. Em ambas havia uma relação de consumo e a necessidade de confiança. Uma em uma cidade grande, capital do nosso estado, e outra aqui mesmo, na nossa Friburgo.
Nesta realidade de mercado acelerado, em que os dias não cabem nas 24 horas, em que clientes se transformam, fornecedores se alteram e desejos se multiplicam, definir metas é fundamental, para que não fiquemos à mercê de tantos ventos e acabemos em redemoinhos, correndo atrás do próprio rabo.
Definir metas não é engessar, mas traçar direções, previsões, é planejar. Metas não podem ser tratadas como teimosias, mas identificadas como objetivos, que para serem alcançados presumem persistência. E planejar é um rito que evita surpresas, gera economia e antecipa iniciativas.
Estamos em meio à campanha política, mas poderia ser também uma campanha publicitária anunciando a chegada de um circo, pois, na maior parte do tempo, seria absolutamente pertinente, dada a vasta variedade de personagens, que se não fosse trágico, seria cômico.
As fashion weeks ou semanas da moda são cada vez mais comuns e cada vez mais poderosas. Muita grana circula, imprensa especializada – aquela capaz de alçar aos céus ou enterrar no esquecimento qualquer marca – clientes ricos e famosos, modelos conceituadas e, é claro, muitos estilistas, todos esperando fazer de suas passarelas os novos comportamentos de consumo da próxima estação.
Até aí sem novidades, mas tem mais coisas que acontecem nas passarelas americanas que muita gente não sabe, por exemplo, dinheiro, muito dinheiro para desfilar por lá.