Muita coisa mudou desde que eu comecei a escrever aqui no Jornal A Voz da Serra. Aliás, transformação é a palavra da década. A velocidade assustadora como tudo muda é conteúdo e pauta constante desta coluna. Faz 11 anos e nestes mais de 5,5 milhões de minutos que se passaram, desde a primeira tecla pressionada até agora quando você lê está coluna, muitas marcas insignificantes surgiram e ganharam o mercado, outras que pareciam imortais morreram, e outras com grandes oportunidades não aproveitaram e outro tanto que pareciam imprensadas arrumaram seu espaço.
Marketing
Enquanto a Brasil segue como o gigante adormecido, a China é o verdadeiro gigante acordado. A China está para virar o maior país de língua inglesa do mundo, pois a parte da população que domina a língua inglesa será mais que toda a população dos Estados Unidos. Prestes também a ser a maior economia do mundo, e o maior em muitas coisas, mas o mais impressionante é que não é candidato a maior consumidor do mundo.
Na gestão de marcas, produtos e serviços é importante acompanhar os processos de pré-venda, comercialização e pós-venda. Certamente no processo de serviços, estes aspectos ganham maior relevância, pois conceitualmente a venda de serviços é acompanhada pelo consumidor, ocorrendo de forma simultânea ao consumo em si, ou seja, na venda de serviços não há estocagem, deste modo escancara-se uma janela às interferências por parte do comprador e até mesmo do prestador de serviço.
Desde que São Paulo caçou a comunicação outdoor de papel, os municípios pequenos copiaram o primo mais velho e bem mais rico e, ao que parece, sem entender ao certo a regra do jogo.
Por definição esquizofrênico é aquele que tem dificuldade ou até impedimento de distinguir fantasia de realidade, é aquele que tem a incapacidade de ligar sonhos com realidade, vive no isolamento dos sonhos ou no limbo desta mistura.
Esse título é filosófico, não? Mas o conteúdo, acredite, vai ser bem mais prático.
Vivemos a era da incompletude. Num mercado de tantas promessas de satisfação ou seu dinheiro de volta, se a mecânica de rever a grana fosse simples, acho que não teria gasto um só tostão até hoje.
Em meio a tantas ferramentas de qualidade, modelos gerenciais, treinamentos de melhoria contínua é assustador como pessoas, empresas e marcas cometem o erro do olhar fixo no objeto principal e esquecem do entorno que representa tanto na percepção de satisfação do consumidor.
As diferenças de preço entre loja física e loja virtual são imensas, e não param de crescer. À medida que a venda virtual aumenta, seus ganhos de escala e concorrência também aumentam. Isto tem feito os preços caírem sensivelmente. Por outro lado as lojas físicas perdem terreno em vendas e tropeçam no custo do ponto de venda, ineficiência e custos de vendedores e perdas por roubo e mostruário.
Uma desvantagem da internet é a frieza do processo de compra e o afastamento do compromisso entre quem vende e quem compra no caso de algo dar errado.
Ausência e quebra de confiança é o que mais assusta numa compra digital; entre bits e bytes, perde-se apertos de mãos, olho no olho e fios de bigodes, mas ainda há negócios à moda antiga?!
Palmas para nossa Friburgo, isso é um diferencial que quando bem usado gera uma infinidade de vantagens ao consumidor, incorrendo inclusive no fato de que pagar mais caro, pode ser ainda muito mais barato.
Desde os remotos tempos que é da atividade empresarial arcar com os custos de seus funcionários, seu treinamento e processos de controle de resultados.
Faz tempo que o Natal ganhou uma turbinada. Muitas renas, floquinhos de neve, pinheiros e bolinhas coloridas. Cada vez mais, a paisagem desértica de Nazaré e o celeiro cedem presença a algo mais vibrante e mais colorido. O Menino Jesus na manjedoura é bem menos style do que o bom velinho no veludo vermelho, cinto na moda e saco cheio, vendendo prosperidade depois de um ano inteiro de batalha.