Indiscutivelmente temos que admitir – Nova Friburgo ficou internacionalmente conhecida!
A cobertura dada pela mídia durante a devastação ocorrida na Região Serrana foi implacável. Todos sabem agora onde ficamos, ou, na versão da mídia, onde ficávamos.
Marketing
A entrada de uma legião de consumidores, mais afortunados, está mudando o mercado. A nova Classe C, formada por consumidores ávidos por consumo e deslumbrados com a escolha e seus desdobramentos no comprar, está impactando no perfil de tudo no mercado.
Vitrines direcionadas, produtos específicos, formas de pagamento adequadas, serviços novos, enfim, uma grande cesta de possibilidades se instala e a mídia se altera no mesmo ritmo.
Quem não se lembra quando, no mesmo dia 12 de janeiro, mas de 2007, em São Paulo, desabava uma grande estrutura próxima ao Rio Pinheiros, sob a responsabilidade das empreiteiras que faziam a ampliação da linha do metrô?
Sempre aconteceu, mas parece que desta vez estamos sofrendo uma epidemia de propagandas estatísticas — aquelas que trazem percentuais ou proporções de fatos que parece que você sofre, se não, vão acabar te convencendo disso.
Parece que 3 em cada 4 quatro propagandas demonstram que 3 em cada 2 consumidores adora ser apavorado por números que ninguém sabe de onde vem (o 3 em cada 2 é deboche e não erro!).
Sem dúvida nosso mercado está diferente.
Mas, embora alguns de nós tenhamos motivos para não querer que a vida continue, ela sempre teima e continua, e nesta ótica, o consumo permanece acontecendo, ainda que em intensidade e comportamentos diferentes de antes.
A mudança do mercado deve sempre ser acompanhada de ações de comunicação. Novos consumidores estão à vista ou consumidores habituais estão com seus hábitos mudados e é papel da comunicação lembrar, apresentar-se, divulgar, posicionar-se como a melhor escolha.
Fevest está batendo a porta, melhor, orbitando a porta e é preciso que a cidade e confecções tirem o melhor proveito possível de tudo isso. Aproveitar é usufruir, não é “tirar proveito”, trazendo tudo para si.
Nesta mentalidade, é preciso que confecções, restaurantes, comércio em geral, hotelaria, todos, consigam sugerir e reforçar outras opções de consumo na cidade, criando um círculo virtuoso.
Competitividade, lucratividade, preferência de compra e de lembrança são atributos que empresas, marcas e produtos estão sempre mirando, e muitas vezes errando.
Pensar no consumidor, investigá-lo, descobrir o que realmente agrega valor a ele, o que determina a decisão de compra, o que ele realmente espera e pensa sobre o produto ou serviço - esse é o desafio.
Na formação de imagem, na transmissão de informação, na criação de mitos e na percepção de valores, algo que aparece em comum é a necessidade do uso controlado da comunicação, tanto na disseminação do conteúdo como na qualificação e valoração do mesmo.
Deixar a informação se propagar de forma descontrolada, tanto em intensidade como em teor, é perigoso para qualquer planejamento, como também para qualquer previsionamento de futuro.
Se nos anos normais o ano novo começa após o carnaval, esse ano, embora estejamos todos mais cansados e mais estafados que qualquer março da história, mais do que nunca precisa mesmo começar agora.
Parece papo de bêbado, mas a polícia conseguiu em uma ou duas semanas secar a venda de bebidas em muitos restaurantes e bares da cidade, ao menos naqueles frequentados pelo público que volta pra casa em torno das doze badaladas noturnas. Casamentos e festas também experimentam uma alteração grande no consumo de bebidas e uma saída mais tardia, quer seja para evaporar o álcool do sangue dos convidados, quer seja para dar tempo da operação lei seca bater em retirada.