Certa vez, nos tempos em que prestava serviço para uma grande gravadora no Rio, ao reencontrar a gerente — meu contato — em um evento, de forma muito simpática e sincera disparei: ”Para quando é o bebê?”. E na velocidade da pergunta, veio a resposta: “Não estou grávida, estou gorda!”. Ali, enquanto meus olhos buscavam um buraco para me enfiar e minha boca teimava em procurar palavras para desfazer a bobagem, um berro surgiu em minha mente: “CALADO!”. Ali tive certeza que algo pode sempre ficar pior, tudo depende de sua reação.
Marketing
Muito se fala da difícil relação que se estabelece hoje no mercado de trabalho com jovens que chegam com muita pressa, com uma superavaliação de si mesmo e certos de que sabem mais, merecem mais e querem mais.
A geração X começa a ceder espaço aos Y. Como dizia meu pai, pretensão e água benta cada um usa quanto quer — e parece que boa parte dos Y foram afogados em bacias de água benta quando crianças e tem de si hoje um ego que não se encerra em si mesmo.
Quanto custa fazer bem-feito? De modo geral, asseguro que custa menos que fazer malfeito.
Errar todos nós estamos sujeitos a errar, e na prática erros são todos iguais. Erros são frustrações, são fracassos de quem executa e desilusão pra quem recebe. Mas por que eles soam tão diferentes para nós, uns dos outros? Será destino dos erros gerar problemas insolúveis ou ainda mais graves? Os problemas sempre agravam a situação? A resposta à primeira questão é comportamento; para as demais, sonoros e confiantes “nãos”.
Muito se fala sobre o crescimento da classe C, muitos E e D ascendem na trilha do desenvolvimento econômico brasileiro e de fato o mercado de massa aumenta todo dia. O porta a porta prospera, a Jequiti hoje já é a primeira em perfumaria, a segunda em porta a porta e a terceira em cosmética. Com orçamento gordo em comunicação associado aos bons ventos do mercado, já possui hoje num exército de 170 mil revendedoras e numa fila de espera de 30 mil mulheres.
Um dos esportes que tenho praticado é fuga da mídia. Isso dá uma canseira absurda, apesar de fazer muito bem ao corpo, pois me obriga a fugir de atividades sedentárias como receber conteúdo da mídia passivamente. Mas é devastador para o espírito, pois sou recorrentemente derrotado, já que a mídia consegue se infiltrar e alcançar meu cérebro, ou o que restou dele, de alguma forma.
Friburguenses, uni-vos! Durante os duros dias de janeiro ouvi muitas pessoas me dizerem que são nestes momentos que os homens mostram o que tem de melhor e o que tem de pior. Assim repito, conclamo, imploro: friburguenses, uni-vos!
A mídia se foi em busca de outro circo. Entre tsunamis e Realengo, ela segue nos divertindo. Os políticos se foram com suas mãos sujas de farelos (e outras coisas); mas pão que é bom, nada! Ficou nossa Roma, com seu povo, vitimada por um Nero climático; é tudo que querem nos deixar.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Ao olhar uma árvore — e quanto mais exuberante, mais isso se evidencia — vemos uma copa redonda, esférica, ampla... onde cada folha se ajeita confortavelmente e obtém sua exposição ao sol na mesma medida das demais, e quanto mais folhas se acomodam ao calor e a luz mais fantástica, forte e frondosa fica a árvore.
O que mais vemos no mercado são ações e promoções “de grátis”! (Permitam-me o grave ferimento à nossa língua materna).
As propagandas anunciam em bom tom aos inocentes — quero crer que em sua maioria são lobos disfarçados de ovelha — o álibi buscado: GRÁTIS. Mas o que é grátis senão uma desculpa perfeita para comprar aquilo que se quer, mas não se deve, com o dinheiro que não se tem? O que é o Grátis senão o melhor álibi pro consumo?!
O mercado precisa girar. Em meio à reorganização da cidade, precisamos cuidar, e muito, da economia. O comércio, as indústrias, e principalmente a prestação de serviços. Digo principalmente pois este segmento é impedido de gerar estoque, não há como guardar um serviço para depois, todo e qualquer serviço não vendido é um serviço eternamente perdido.