Que o meio ambiente tem apanhado é indiscutível. São sopapos vindos do consumo, chutes advindos do lixo, mata-leões dados pelo crescimento populacional, tudo isso e mais um pouco têm esgotado a capacidade do ambiente se defender.
O marketing com suas ferramentas, que alinhadas aos desejos incessantes de nós consumidores, gera ações aceleradoras de consumo que vêm exaurindo o meio ambiente no tocante a extração de matéria-prima e na deposição de resíduos de tal extração e consumo.
Marketing
O mercado vem se transformando. A manutenção da inflação em níveis baixos, com o parcelamento a perder de vista, ainda que acoplado a uma cultura de juros altíssimo, o aumento do emprego formal e estabilidade do mercado, vem trazendo um sem número de novos consumidores ao mercado.
A classe C finalmente mostra seu poder e altera o comportamento de venda e de compra, altera layouts de loja e o mapa econômico das cidades. Apesar do mercado de alto luxo do país mostrar vigor, o mercado de classe C é de longe hoje o mais agressivo em crescimento e em potencial de vendas.
Os noticiários estão informando que os eletrônicos caíram de preços e que os serviços tiveram seus preços alterados para cima. O que está por trás disso?!
A dolarização do mercado traz os preços dos eletrônicos para níveis mais baixos na onda do dólar baixo, mas ainda assim continuamos a pagar valores assombrosos se comparado aos preços praticados no exterior.
Ao completar quarenta anos, ganhei de brinde o famoso encurtamento de braço, ou seja, como alguns dizem, um problema de “vaidade”, explicando melhor, “lá vai idade”... Com a PVC (porcaria da velhice instalada – risos) a simples tarefa de ler letras pequeninas, tão comuns nas embalagens, torna-se cada dia mais difícil. Com isso, rótulos, instruções, composição, ficaram impossíveis de se compreender.
A imensa maioria dos produtos tem a chamada demanda elástica, ou seja, são passivos de ter incremento no consumo se sofrerem redução de preço.
Está lógica está por trás da expansão dos produtos no mercado, ou seja, quando se pretende que um produto realmente emplaque, reduz-se preços e provoca-se com isso a “explosão” do consumo, ou está lógica, no sentido inverso, leva ao princípio do consumo de produtos apoiados em status, ou seja, o alto preço por si só atribui distinção a quem compra. Alto preço, poucos tem; baixo preço, todos compram.
Imagina só se Papai Noel existisse mesmo, quais não seriam as auguras que ele passaria neste mundo moderno e confuso de hoje.
Tanto sua caixa de e-mail como a de correio viveriam lotadas, e seria necessária uma legião de gnomos para auxiliá-lo na separação das cartinhas com os pedidos das crianças, dos spams e das propagandas de lojas, dos cartões de crédito e dos candidatos a deputado estadual e federal.
Prezado leitor, certifique-se que o camarada ao lado já saiba disso, porque eu não quero ser o cara que vai ser o desmancha prazeres, mas Papai Noel não existe!
É bem curioso como nós, humanos, desde criancinha temos um senso de oportunismo profundo que nos faz questionar tudo o que nos interessa e calar diante do conveniente.
Natal lembra Papai Noel? Canções? Ceia e família? Romantismos a parte, Natal lembra... propaganda, tentações, consumismo e dívidas, muitas dívidas!
Apesar de já termos concluído que Papai Noel não existe, bem que poderíamos pedir e ganhar de presente de Natal um sistema bancário mais sério no que tange a política de concessão de crédito.
Estamos na época mais promocional do ano. Alta pressão de compra gera alta pressão em atrair os pré-dispostos consumidores. E nada mais tentador que promoção!
Tem pra todo gosto, pra todo bolso, para todo senso, mas o que todas têm em comum é o fato de que quase sempre o que se esconde são ofertas plenamente adiáveis ou muitas vezes nem tão boas assim.
Diz o conto que um príncipe desocupado cismou com uma gatinha que nunca tinha visto antes, da qual, tudo que ele sabia a respeito era que ela usava um sapatinho de cristal. Diante do fato de não ter dados, razões, informações sobre sua cisma, passou a andar de joelhos, calçando todo tipo de pé. O conto não conta, mas dá pra imaginar que ele acabou pegando frieira, chulé, bicho de pé, olhando unha encravada, joanete e outras coisas nada interessantes, em busca de um pé que calçasse tal sapatinho.