Sempre aconteceu, mas parece que desta vez estamos sofrendo uma epidemia de propagandas estatísticas — aquelas que trazem percentuais ou proporções de fatos que parece que você sofre, se não, vão acabar te convencendo disso.
Parece que 3 em cada 4 quatro propagandas demonstram que 3 em cada 2 consumidores adora ser apavorado por números que ninguém sabe de onde vem (o 3 em cada 2 é deboche e não erro!).
Marketing
Competitividade, lucratividade, preferência de compra e de lembrança são atributos que empresas, marcas e produtos estão sempre mirando, e muitas vezes errando.
Pensar no consumidor, investigá-lo, descobrir o que realmente agrega valor a ele, o que determina a decisão de compra, o que ele realmente espera e pensa sobre o produto ou serviço - esse é o desafio.
Fevest está batendo a porta, melhor, orbitando a porta e é preciso que a cidade e confecções tirem o melhor proveito possível de tudo isso. Aproveitar é usufruir, não é “tirar proveito”, trazendo tudo para si.
Nesta mentalidade, é preciso que confecções, restaurantes, comércio em geral, hotelaria, todos, consigam sugerir e reforçar outras opções de consumo na cidade, criando um círculo virtuoso.
Se nos anos normais o ano novo começa após o carnaval, esse ano, embora estejamos todos mais cansados e mais estafados que qualquer março da história, mais do que nunca precisa mesmo começar agora.
Na formação de imagem, na transmissão de informação, na criação de mitos e na percepção de valores, algo que aparece em comum é a necessidade do uso controlado da comunicação, tanto na disseminação do conteúdo como na qualificação e valoração do mesmo.
Deixar a informação se propagar de forma descontrolada, tanto em intensidade como em teor, é perigoso para qualquer planejamento, como também para qualquer previsionamento de futuro.
Parece papo de bêbado, mas a polícia conseguiu em uma ou duas semanas secar a venda de bebidas em muitos restaurantes e bares da cidade, ao menos naqueles frequentados pelo público que volta pra casa em torno das doze badaladas noturnas. Casamentos e festas também experimentam uma alteração grande no consumo de bebidas e uma saída mais tardia, quer seja para evaporar o álcool do sangue dos convidados, quer seja para dar tempo da operação lei seca bater em retirada.
Atendimento ainda é de longe o maior problema de qualquer empresa.
Diferente do que muita gente imagina, empresas e necessidades não compram produtos de empresa alguma, são sempre pessoas comprando serviços de outras pessoas.
Pessoas por definição são amontoados de desejos, vontades, idiossincrasias, temperamentos e experiências de consumo anteriores, dentro de um “corpicho” que pode variar bastante, e com poder aquisitivo que não é, necessariamente, retratado por suas vestimentas ou pelo comportamento apresentado no ponto de venda.
Em São Paulo semana passada, por ocasião do 8º Congresso Nacional de Gestão Corporativa, na Fecomercio, pude assistir a muitas discussões, entre elas, “como fazer as empresas ganharem valor e reduzirem pressões de mercado”. Entre uma enorme gama de CEOs, VP e muitos sócios, de grandes negócios, ouvi atentamente muitas afirmativas e pensamentos.
De entre novas preocupações, tive o alento de que minhas crenças sobre o foco no core business estavam corretas: tolo aquele que aposta tudo nisso e apenas nisso.
O mais antigo esporte — muito praticado, muito antes da primeira olimpíada (e olha que esta ocorreu há mais de 700 anos antes de Cristo) — une a velocidade dos 100 metros, a performance do salto em distância, a mira do arco e flecha, a maldade dos gladiadores, ao barulho do tiro ao alvo. Tal esporte é uma unanimidade, mundialmente praticado, e chama-se: falar mal dos outros — e, em especial, das empresas.
Muito se fala da difícil relação que se estabelece hoje no mercado de trabalho com jovens que chegam com muita pressa, com uma superavaliação de si mesmo e certos de que sabem mais, merecem mais e querem mais.
A geração X começa a ceder espaço aos Y. Como dizia meu pai, pretensão e água benta cada um usa quanto quer — e parece que boa parte dos Y foram afogados em bacias de água benta quando crianças e tem de si hoje um ego que não se encerra em si mesmo.