Nada faz mais mal ao marketing do que sua projeção nas campanhas políticas. De dois em dois anos o marketing ganha visibilidade e sofre desgaste com o uso indiscriminado e quase perfeito de suas ferramentas para eleger uma legião de Tiriricas pelo Brasil afora.
O uso correto do personagem com seu chapéu tolo e caras cômicas, e principalmente, entendendo o pensamento do eleitor (consumidor de campanha política) sua campanha permitiu um resultado estrondoso e não menos vergonhoso.
Marketing
Esse título é filosófico, não? Mas o conteúdo, acredite, vai ser bem mais prático.
Vivemos a era da incompletude. Num mercado de tantas promessas de satisfação ou seu dinheiro de volta, se a mecânica de rever a grana fosse simples, acho que não teria gasto um só tostão até hoje.
Em meio a tantas ferramentas de qualidade, modelos gerenciais, treinamentos de melhoria contínua é assustador como pessoas, empresas e marcas cometem o erro do olhar fixo no objeto principal e esquecem do entorno que representa tanto na percepção de satisfação do consumidor.
As diferenças de preço entre loja física e loja virtual são imensas, e não param de crescer. À medida que a venda virtual aumenta, seus ganhos de escala e concorrência também aumentam. Isto tem feito os preços caírem sensivelmente. Por outro lado as lojas físicas perdem terreno em vendas e tropeçam no custo do ponto de venda, ineficiência e custos de vendedores e perdas por roubo e mostruário.
Uma desvantagem da internet é a frieza do processo de compra e o afastamento do compromisso entre quem vende e quem compra no caso de algo dar errado.
Ausência e quebra de confiança é o que mais assusta numa compra digital; entre bits e bytes, perde-se apertos de mãos, olho no olho e fios de bigodes, mas ainda há negócios à moda antiga?!
Palmas para nossa Friburgo, isso é um diferencial que quando bem usado gera uma infinidade de vantagens ao consumidor, incorrendo inclusive no fato de que pagar mais caro, pode ser ainda muito mais barato.
Desde os remotos tempos que é da atividade empresarial arcar com os custos de seus funcionários, seu treinamento e processos de controle de resultados.
Faz tempo que o Natal ganhou uma turbinada. Muitas renas, floquinhos de neve, pinheiros e bolinhas coloridas. Cada vez mais, a paisagem desértica de Nazaré e o celeiro cedem presença a algo mais vibrante e mais colorido. O Menino Jesus na manjedoura é bem menos style do que o bom velinho no veludo vermelho, cinto na moda e saco cheio, vendendo prosperidade depois de um ano inteiro de batalha.
Ano novo é tempo de estabelecer e pactuar metas. Definir para onde se vai, como se vai e quando se pretende chegar lá, seja na esfera pessoal, profissional, seja nos negócios.
As metas não raramente criam uma alteração no predicado ao fim da caminhada, em vez de esforço, simplesmente, nos leva a um olhar estratégico e o alcance do êxito. Elas trazem o norte, elas delimitam, dentro da lógica inversa, que verifiquemos todos os passos necessários ao seu alcance, e com isso, nos eleva a outro patamar de resultado, por etapa, promovendo ajustes focados e produtivos.
As grandes empresas cada vez mais se tornam maiores e as menores cada vez mais comentem o erro de serem pequenas empresas grandes, ao invés de serem pequenas grandes empresas.
Que diabos eu estou querendo dizer?! Estou dizendo que as pequenas não devem copiar as grandes, mas se tornarem pequenas empresas vocacionadas em ofertar serviços, produtos, opções e experiências que as grandes não sabem, não podem e não focam prover.
As catástrofes estão se tornando uma grande oportunidade de mercado; governos, empresas, ONGs, mídia, todos faturam alto com as catástrofes, enquanto pessoas, famílias, empresas e sonhos são inundados, soterrados, destruídos.
A emergência gera uma comoção, uma atenção, o jornalismo depende de notícias para viver e temas catastróficos trazem aos telespectadores, leitores e ouvintes comoção, revestida de todo o resguardo que uma poltrona proporciona e uma sensação de imediato alívio; afinal, enquanto ser passivo da mídia, percebemos como é bom não ser notícia neste caso.
Não é sempre que se acerta; quem trabalha no mercado envolvido no processo decisório sabe que não raramente se dá uma mancada, mas existem situações onde o presságio do problema é mais que anunciado.
A publicidade está cheia de factoides onde empresas, em busca de mídia espontânea, fazem ações ousadas em demasia e quase sempre chamuscam o pé, isso quando não os queimam seriamente.