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Que venha 2012 - 29 de dezembro 2011
Ano novo é tempo de estabelecer e pactuar metas. Definir para onde se vai, como se vai e quando se pretende chegar lá, seja na esfera pessoal, profissional, seja nos negócios.
As metas não raramente criam uma alteração no predicado ao fim da caminhada, em vez de esforço, simplesmente, nos leva a um olhar estratégico e o alcance do êxito. Elas trazem o norte, elas delimitam, dentro da lógica inversa, que verifiquemos todos os passos necessários ao seu alcance, e com isso, nos eleva a outro patamar de resultado, por etapa, promovendo ajustes focados e produtivos.
Nos negócios, a receita das metas podem ser preparadas com diversos ingredientes, embora seja sempre bom ter foco em volume de vendas e participação de mercado, é fundamental não esquecer variáveis como número de novos clientes, novos produtos, incremento de mix e ticket médio, e uma infinidade de outros sabores.
A mudança provocada pela meta inicia no fato de trazermos para nós a responsabilidade do resultado, roubando do dia a dia tal incumbência. A obtenção de uma direção a seguir é outra característica forte de se estabelecer metas, a adoção de estratégias, a percepção do perfeito mecanismo de causa e efeito são outras características da adoção de um plano que direcione o negócio, por fim, a parte mais interessante, os resultados sob medida, onde se pode deduzir que são mais rentáveis, mais confortáveis e mais estratégicos, meta é o fermento das vendas.
Via de regra um plano de metas altera muitas decisões, é como um modo de preparo. Dimensionamento da força de vendas, do espaço físico, da frota, repensar o PDV, o capital de giro, o estoque e tantas outras decisões.
Qualquer meta só atinge o status de meta se é minimamente pública, ou seja, é fundamental que haja o compromisso de um perante o outro na definição, e então na obtenção destes resultados. É como ser saboroso, com uma receita. No caso de vendas, a equipe de vendas precisa conhecer tais metas, e se comprometam com tais resultados e partilhar da estratégia de alcance.
Ter prazos é uma característica fundamental. Metas sem limites e pontos de checagem não são metas, são terapia ocupacional. Se a meta é anual, por exemplo, defina checagens mensais, redesenhos trimestrais, premiações intermediárias etc, tem que provar o prato durante o preparo, vapores, sabores...
Neste cardápio de tantos possíveis ingredientes, adicione sal, ou mesmo pimenta! Meta boa é meta temperada. Uma pitada de desafio, um pouco de desconfiança e uma porção de esperança. O caldo tem que ser apetitoso. Metas inalcançáveis ou fáceis demais tem efeito contrário, e medir a mão é uma ciência.
Feito isso, seu 2012 terá uma performance bem melhor e bem mais no seu controle. Um 2012 poderoso de resultados favoráveis, metas claras e clientes felizes, de muito sabor, que venha 2012 e bon appetit!
(Este artigo é inspirado num artigo de 2010)
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