Se você está ajudando ou pensa em ajudar aos desabrigados que estão em abrigos públicos e vítimas que estão em lares de parentes e amigos, por causa da tragédia em nossa cidade, Nova Friburgo, ou outra localidade, a seguir estão algumas informações que podem ajudar a ajudar.
1)Informe o que está ocorrendo, os recursos que chegam, e, se possível, dê uma perspectiva para o futuro. Isto ajuda a pessoa a se reorganizar e desenvolver esperança. Fale sobre o suprimento de alimento, atendimento de saúde, roupas que estão disponíveis.
Saúde Mental e Você

Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
Martha Medeiros é escritora, já tendo publicado 19 livros, colunista do Zero Hora (jornal do Rio Grande do Sul) e de O Globo; e foi lançada uma minissérie chamada Divã, de texto dela. Na revista de bordo da companhia aérea Gol (n.109, p. 78, Abril 2011) há uma parte da entrevista dela com o jornalista que gostaria de reproduzir aqui e fazer algumas considerações para nossa vida.
Se você está ajudando ou pensa em ajudar os desabrigados que estão em abrigos públicos e vítimas que estão em lares de parentes e amigos, por causa da tragédia em nossa cidade, Nova Friburgo, ou outra localidade, a seguir estão algumas informações que podem ajudar a ajudar.
1)Informe o que está ocorrendo, os recursos que chegam, e, se possível, dê uma perspectiva para o futuro. Isto ajuda a pessoa a se reorganizar e desenvolver esperança. Fale sobre o suprimento de alimento, atendimento de saúde, roupas que estão disponíveis.
Saúde mental tem a ver, entre outras coisas, com ajudar o próximo. Meu modelo de saúde e perfeição de caráter é Jesus Cristo. Ao andar por aqui em nosso planeta por 33 anos há cerca de dois mil anos atrás, Ele curou, orientou, restaurou a todos os que se dirigiam a Ele em busca de ajuda.
Podemos sofrer traumas emocionais tão dolorosos para nós que, tempos depois, muito tempo mesmo, podemos ainda sentir certas reações que causam-nos pânico, tristeza ou vergonha. Precisamos cuidar disso, de nós mesmos. Buscar a recuperação emocional, aprendendo como fazer parar de doer.
“E conhecerei a verdade, e a verdade vos libertará”. Jesus Cristo.
Lidar com pessoas é um desafio, no trabalho, na família, na comunidade, etc. O sábio rei Salomão até escreveu: “Deus fez o homem e a mulher perfeitos, mas eles criaram muita confusão.” Eclesiastes 7:29 (tradução livre). Nós complicamos as coisas por orgulho, desejo de exaltação própria, egoísmo, ignorância (falta de conhecimento), mas especialmente por causa da inconsciência de nós mesmos.
O jornal do Conselho Federal de Medicina, Nov/97, p.12, publicou uma matéria de um médico, oftalmologista, Renzo Sansoni, com o título “Eu, o Brasil e uma Tragédia” o qual gostaria de compartilhar com você, leitor. Abaixo reproduzo esta história comovente a qual gostaria que sensibilizasse aqueles para quem ela aponta, coisa difícil de acontecer.
Geralmente, propagandas preventivas de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada dizem: use camisinha. Mas parece não adiantar tanto quanto gostaríamos ou como deveria. Acho que é porque falta o uso da razão, do pensamento, do bom senso. Uma boa propaganda poderia explorar outro lado de lidar com o problema social, usando como slogan “Use a Cabecinha!”. Ou seja, PENSE antes de se envolver em situações de risco de doenças e de gravidez indesejada.
É comum a mulher se referir a querer estar junto com um homem (namorado, noivo ou marido). Há uma qualidade de “estar junto” que é específica do gênero feminino. Será ela igual no gênero masculino? E, se não for, como encontrar harmonia entre a mulher e o homem numa relação afetiva?
A ideia de que a maconha (ou marijuana) não produz efeitos negativos sobre a saúde humana foi desenvolvida durante os anos 60 e 70 quando grupos de rock e outras figuras pops na cultura da época inadvertidamente caracterizaram a droga como benigna. Agora, décadas depois, ainda persiste esta ideia, apesar do fato de que mais adolescentes são encaminhados para tratamento pela dependência (ou adicção) da maconha do que por todas as outras drogas ilícitas combinadas, além dos sintomas aqui descritos.