Parte 1 de 3
Saúde Mental e Você
Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
A cultura pode impor atitudes, pensamentos, escolhas, modelos de comportamento, roupa, calçado, comida, músicas, ritmos, entre outras particularidades que podem ser bastante não homeostáticos. Que isso? Olha a definição de homeostasia da Wikipédia: “É a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostase).
Parte 2 de 3
Essa é a segunda parte, de um total de três, onde estamos analisando sobre o que fazer quando você convive ou tem algum relacionamento com um familiar ou amigo íntimo que rejeita a idéia de ter problemas com bebidas alcoólicas, sendo de fato um alcoólico.
2) O alcoólico só mudará quando ele desejar mudar, quando decidir querer ajuda e começar a dar os passos para a recuperação. E talvez só desejará mudar quando chegar a um fundo de poço.
Um novo ano pode ser realmente uma oportunidade de nova vida. Na verdade, nova vida pode surgir em qualquer momento, como após a morte de um ente querido, perda financeira, casamento, mudança de residência, promoção no trabalho, frustração importante, etc.
Parte 3 de 3
Essa é a terceira e última parte do tema que estamos analisando sobre o que fazer quando você convive ou tem algum relacionamento com um familiar ou amigo íntimo que rejeita a idéia de ter problemas com bebidas alcoólicas, sendo de fato um alcoólico.
A frase “Vamos juntos”, muito usada nas últimas eleições no Brasil por políticos, sempre me gerava indignação. É uma frase vazia na política de nosso país. Pura hipocrisia!
Necessitamos de justiça. As famílias, a comunidade, o município, o estado e o país necessitam dela. Sem justiça não há ordem, respeito, igualdade, nem condições de vida digna. Sem ela, a maldade impera, seja disfarçada de democracia ou explícita numa ditadura. Sem justiça, a saúde mental da população é prejudicada pois tira a esperança da existência de uma sociedade equilibrada. A perda da esperança é um fator central no surgimento da depressão mental.
Nabucodonozor foi rei de Babilônia (605 antes de Cristo, a.C). Babilônia é o símbolo da glória de si mesmo e da falsa adoração ou adoração a falsos deuses. Representa a Grande Meretriz ou Prostituta segundo Apocalipse 17 verso 1 sendo comandada por Satanás. Babilônia vem de Babel, que significa “confusão”. É oposto de Jerusalém, que significa “legado da paz” ou “cidade perfeita” ou ainda “cidade daquele que é perfeito, sendo símbolo da glória de Deus e da adoração ao Deus verdadeiro, vinda de Deus”, conforme Apocalipse 21:2.
Uma pessoa pode passar anos, até a vida toda, vivendo para agradar alguém. Isto significa que ela estará provavelmente se anulando. Isto é sério porque nesta autoanulação se perde muito, como a liberdade, a autenticidade, o direito de dizer o que pensa, de sentir, de criar, etc. Tanto mais isto é perdido quanto maior a anulação pessoal devido à obsessão pela outra pessoa.
Com esse título, a revista Época (4 de outubro 2010) publicou um artigo de Ruth de Aquino, na sua coluna Nossa Antena, ela que é diretora da sucursal desta revista no Rio de Janeiro. Cito trechos da matéria dela, com comentários meus.