A revista Época de 9 Jan 2012 publicou entrevista com Daniel Goleman, o psicólogo que mostrou que o QI (quociente de inteligência) não era a forma melhor de avaliar pessoas para o trabalho, e que a inteligência emocional tem um papel também importante nesta questão. Porém, ele explica que inteligência emocional não é tudo. O que é preciso além dela para ser bom profissional?
Saúde Mental e Você

Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
Steve Jobs, fundador da Apple que morreu semana passada, disse: “A morte é a melhor invenção da vida”. A vida é estranha. Corruptos vivem até quase 100 anos de idade, e um indivíduo supercriativo morre aos 55. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Faz sentido?
Aterosclerose é uma terminologia empregada para descrever o espessamento e endurecimento das lesões nas artérias musculares de grande e médio calibre (como as carótidas, artérias dos membros inferiores, coronárias e vasos do polígono de Willis no cérebro), e nas artérias elásticas tais como aorta e ilíacas. Este termo é usado em contraposição com o termo arteriosclerose que é um termo genérico para descrever o espessamento e endurecimento de todos os tipos de vasos sanguíneos.
Pessoas deprimidas sofrem com pensamentos melancólicos, pessimistas, de desesperança, e estes pensamentos as afundam na depressão. Mas não só deprimidos sofrem por causa de pensamentos melancólicos. Aprender a lidar com isto é remédio importante para o estado depressivo e melancólico.
A mente humana é composta de três aspectos: pensamentos, sentimentos e ações. Os pensamentos são as ideias, as crenças centrais da pessoa, o raciocínio. “Este é um texto interessante”, “Meu carro é da cor azul”, “O arroz integral é mais nutritivo.” Estes são exemplos de pensamentos.
No casamento, forças inconscientes, maduras e imaturas, bondosas e maldosas, emocionais e espirituais, influenciam a vida do casal. Cada um leva para dentro do relacionamento conjugal coisas boas e ruins que trouxe do seu passado. Não tem como zerar o negativo e entrar no casamento só com o positivo da sua personalidade. Quem nega que influências afetivas negativas do passado não repercutem na vida conjugal, ou está sendo desonesto ou está negando a realidade. Ainda não se conhecem bem. Negar pode ter componentes inconscientes, é verdade.
Assistindo ao programa “Consultório de Família” na TV Novo Tempo, um dos entrevistados comentou que, como conselheiro espiritual, muitas pessoas o procuram pedindo ajuda para problemas com um filho ou filha. Estes pais e mães, angustiados com os distúrbios dos filhos, queriam que a comunidade religiosa que frequentam, e os líderes dela, resolvessem o problema. Resolvem?
Do bom trabalho científico “Práticas educativas e problemas de comportamento: uma análise à luz das habilidades sociais”, de Alessandra Turini Bolsoni-Silva (Universidade Estadual Paulista); Edna Maria Marturano (Universidade de São Paulo), [Estud. psicol. (Natal) vol.7 no.2 Natal July/Dec. 2002], trago para vocês alguns comentários que, espero, ajudem aos pais e a todos.
O jornal do Conselho Federal de Medicina, Nov/97, p.12, publicou uma matéria de um médico, oftalmologista, Renzo Sansoni, com o título “Eu, o Brasil e uma Tragédia” o qual gostaria de compartilhar com você, leitor. Abaixo reproduzo esta história comovente a qual gostaria que sensibilizasse aqueles para quem ela aponta, coisa difícil de acontecer.
Geralmente, propagandas preventivas de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada dizem: use camisinha. Mas parece não adiantar tanto quanto gostaríamos ou como deveria. Acho que é porque falta o uso da razão, do pensamento, do bom senso. Uma boa propaganda poderia explorar outro lado de lidar com o problema social, usando como slogan “Use a Cabecinha!”. Ou seja, PENSE antes de se envolver em situações de risco de doenças e de gravidez indesejada.
É comum a mulher se referir a querer estar junto com um homem (namorado, noivo ou marido). Há uma qualidade de “estar junto” que é específica do gênero feminino. Será ela igual no gênero masculino? E, se não for, como encontrar harmonia entre a mulher e o homem numa relação afetiva?