No meio de tantas discussões e debates a respeito da obesidade, assunto qual já se estende por longos anos sem que se tenha chegado a um consenso sobre a melhor e mais adequada forma de se conduzir a questão, por vezes podemos perder de vista outros sérios problemas relacionados não só ao bem-estar do ser humano, mas também à sua sobrevivência.
Entre muitos destes problemas, podemos ressaltar um, por atingir principalmente as mulheres: a osteoporose.
A Saúde da Mulher
Dr. Norberto Louback Rocha
A Saúde da Mulher
O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.
É rara a semana em que os meios de comunicação não noticiam a respeito de crianças ou adultos que estão numa das gigantescas filas à espera de um órgão para transplante.
De acordo com as estatísticas do ano passado, do Ministério da Saúde, enquanto sessenta por cento dos doadores eram do sexo masculino, as mulheres representavam apenas trinta e nove por cento dos mesmos.
Entre os estados, São Paulo é o que apresenta o maior número deles, com quinhentos e noventa e dois doadores.
Como diziam vovó neném e algumas de suas velhas amigas, durante o chá das cinco da tarde: quem nesta vida não tem problemas? E olhem que os tempos da vovó já se passaram há muitos e muitos anos. Contudo, mudam os costumes e as épocas, mas a essência do ser humano permanece. Suas necessidades fundamentais e básicas continuam dirigindo sua vida.
Dizem que se conselho fosse bom ninguém dava, vendia. Uma expressão popular cheia de enganos na verdade.
Quase sempre, a pessoa que dá um conselho está cheia de boas intenções e, de alguma forma, já viu aquela situação ocorrer outras vezes e sabe no que deu.
Isto acontece na família, nas escolas, no trabalho; ocorre na vida de todos e esta presente no dia a dia dos consultórios médicos com toda a certeza.
Por coincidência, semanas atrás, duas pacientes, em dias diferentes, tocaram num assunto que ainda é tabu para muita gente.
Que a saúde é um tesouro inestimável na vida de cada um, é um fato inegável.
Ninguém, em sã consciência, a trocaria por qualquer coisa que fosse.
A beleza, principalmente entre as jovens, é algo de fundamental importância, pois representa um verdadeiro cartão de visitas, que abre portas e facilita a vida social, e favorece as conquistas amorosas.
Um bom físico, e uma boa aparência pessoal, são cantados em prosa e verso e também realçados pela pintura e pela escultura desde tempos remotos.
Entre o céu e a terra existem muito mais coisas do que a nossa razão conhece, do que aquelas que já conseguimos desvendar. Sem dúvida esta e outras afirmações populares podem nem ser levadas muito a sério, mas mesmo assim elas sempre trazem dentro de si alguma verdade.
Um exemplo das mais conhecidas afirma que a fé remove montanhas. É claro que não devemos entendê-la ao pé da letra, mas sim de um modo subjetivo, como uma forma do indivíduo procurar se fortalecer.
Semana passada, numa bela manhã desta quentíssima e seca primavera, fui a um dos hospitais da cidade, cumprir uma das obrigações médicas, visitar uma paciente.
Mal chegando à entrada do mesmo, fui delicadamente chamado por uma das recepcionistas. Um pouco meio sem graça, se assim podemos dizer, a jovem mulher, nos seus prováveis trinta e seis a trinta e oito anos, falando bem baixinho, me perguntou se eu poderia lhe dar o nome de algum medicamento que pudesse melhorar a sua libido.
O passar dos anos, inevitavelmente, trás algum tipo de problema para todos os seres vivos.
Entre as mulheres, um deles, depois dos quarenta anos, é a perda de cálcio dos ossos.
Esta condição se deve a diversos fatores. O mais importante é a diminuição da produção de hormônios estrogênios pelos ovários. Também uma consequência direta da idade, e um acontecimento comum a todas as pessoas do sexo feminino.
Os vírus, sabidamente, já estavam habitando esta terra muito antes da nossa espécie aparecer por aqui.
Já conseguimos identificar e catalogar centenas deles. O mais popular de todos, com certeza, é o da gripe, não existe alguém que ainda não tenha recebido a sua visita.
Praticamente a totalidade das pessoas ignora, apesar de ler as bulas, os riscos de fazer uso de remédios sem a correta orientação médica.
A bem da verdade, se dermos a atenção correta às contraindicações e efeitos colaterais dos medicamentos disponíveis nas farmácias e drogarias, muitos de nós desistiriam de utilizá-los, pelo medo que aquelas palavras causam. Afinal, muitas vezes as bulas falam mais desses efeitos negativos do que das verdadeiras finalidades curativas.