Quando o assunto é relacionado às diferenças entre os sexos, as mulheres sofrem mais que os homens em muitos dos quesitos.
Na coluna passada, quando abordamos a questão da glândula tireóide, ficou demonstrado pelas estatísticas que as mulheres são mais atingidas pelas doenças daquela glândula que os homens.Um outro exemplo,apenas para ilustrar, é o dos ossos.
A osteoporose agride muito mais o sexo feminino.
Ainda podemos citar outra diferença dolorosa, que é a depressão. O sexo feminino padece bem mais desta terrível alteração do humor.
A Saúde da Mulher
Dr. Norberto Louback Rocha
A Saúde da Mulher
O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.
Foi dormir alegre e normal, como sempre, e acordou muito triste; na verdade sem achar graça em nada.
Isto é apenas um resumo da realidade de muita gente. Na verdade do dia a dia as coisas não ocorrem desta forma. Vão acontecendo quase que em câmera lenta, aos poucos.
Mas, entre tantas desgraças que amedrontam o ser humano, câncer de todos os tipos, obesidade crescente, vulcões, tsunamis, acidentes nucleares, corrupção mundial, surge mais um medo, o da depressão.
Existem muitas teorias e histórias que discutem a razão de algumas pessoas adoecem mais do que outras.
É muito frequente ouvirmos falar que gente que tem mais pensamentos positivos na sua vida pode, inclusive, enfrentar com mais chance de vitória doenças graves, até mesmo o câncer. Esta questão divide as opiniões de grandes estudiosos mundo afora.
Seria a força do pensamento positivo tão grande capaz de curar ou, pelo menos, auxiliar neste processo?
Por detrás dos panos!
Nem tudo é aquilo que parece ser. Diferentes ditados populares já se referem a este fato.
Falando de modo simples, próprio do que se diz popular, mas nem por isto menos verdadeiro. As ciências que estudam o comportamento humano, a psicologia por exemplo, a psicanálise, a psiquiatria e outras, relatam quase sempre que as reações que as pessoas apresentam no seu dia a dia podem não espelhar a realidade do que se passa em seu interior.
Sai ano, entra ano, o calor do verão e as imagens de belas mulheres nas praias usando biquínis mínimos desencadeiam nas pessoas – em sua maioria mulheres – um enorme desejo de perder peso.
Como este é um desejo nada fácil de resolver, iniciam uma verdadeira maratona em busca da dieta milagrosa, ou do remédio que resolve tudo ou então do chá verde do momento, que promete solução rápida e sem sacrifício, bastam algumas xícaras por dia.
Entre outros acontecimentos, a menstruação marca definitivamente a vida feminina.
São três os seus momentos mais importantes e,por assim dizer, quase inesquecíveis, tal a força com que ficam impressos na existência da mulher.
A primeira e a ultima vez em que aparece, e por ocasião dos “atrasos”, que quase sempre significam a presença de uma gravidez.
Difícil,numa reunião social, onde se formem grupos de mulheres e homens, cada qual em seu canto, que não ocorram conversas a respeito de sexualidade.
Alternando momentos de seriedade com outros de pura gaiatice, todos, sem exceção, falam, em algum momento, dos problemas e tabus que cercam o assunto.
Com tantas informações sobre o tema circulando por aí, em revistas, livros, jornais, internet (com o famoso Google), ficam todos , principalmente os homens acima dos quarenta e tantos anos, bem mais à vontade para tecer comentários.
Nas linhas e entrelinhas da imprensa, nos últimos anos, vêm aparecendo com bastante frequência notícias que relatam um aumento das dificuldades de relacionamento entre os casais. Nos programas de TV voltados para o público feminino, mais comuns nas manhãs e tardes dos dias de semana, este assunto também é muito debatido.
Conversas pra lá, conversas pra cá, por mais que se fale a respeito do tema ninguém consegue chegar a um denominador comum.
Apesar de toda a propaganda que o Ministério da Saúde e entidades de classe dos médicos fazem, anualmente, alertando sobre diversas doenças graves — que podem levar o indivíduo à morte ou então a uma sobrevivência com muito sofrimento —, muita gente parece não acreditar.
Assistimos com frequência informativos, em diversos meios de comunicação, alertando sobre câncer de útero, mama, próstata, pele; doenças como tuberculose e hanseníase, que poderiam perfeitamente estar resolvidas e longe de nós há muito tempo.
Desde tempos muito distantes, já era conhecida a busca do ser humano em alterar seus estados de consciência, usando diferentes métodos. Seja pela ingestão de bebidas preparadas com ervas, seja pela inalação de fumaças derivadas da queima de folhas, seja por jejuns prolongados enfim, a necessidade de buscar outras dimensões da mente ou do espírito, de conseguir novas visões da realidade é um fato inegável e comprovado por meio de documentos e descobertas arqueológicas.