Psicose é o nome usado para um problema médico que afeta o cérebro de maneira que a pessoa perde o contato com a realidade. Quando a pessoa tem este problema de repente, dizemos que ela tem um episódio ou surto psicótico. Uma pessoa pode também ficar com a doença pelo resto da vida, o que chamamos de psicose crônica.
Saúde Mental e Você
Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
Milhares de pessoas casadas cada dia se envolvem em paixões extraconjugais e crendo que acharam o ‘amor da minha vida’. Acharam? Por que perderam o que tinham com o cônjuge? Não foi este cônjuge o ‘amor da minha vida’ anos atrás, com quem criam que seriam felizes para sempre?
Amor vivido como sentimento de paixão é passageiro, ainda que dure meses. Psicólogos afirmam que dura uns dois anos, antes de se cair na realidade e começarem a surgir atritos difíceis no relacionamento, talvez os mesmos do casamento anterior, ou do atual na pessoa que mantém um(a) amante.
As pessoas perguntam o que fazer com alguém agitado (geralmente criança). Elas querem uma resposta objetiva. Anseiam por um remédio em forma de gotas, comprimido, supositório, injeção, para resolver logo o assunto. Querem algo concreto para acabar com o problema.
Adolescência é tempo de mudanças. Jovens são inclinados nos contatos sociais às paixões, desenvolvimento de habilidades artísticas, contatos sexuais e, o que é ruim, vulnerável ao consumo de álcool e outras drogas. Atitudes impulsivas neles conduzem, infelizmente, à gravidez indesejada, acidentes com veículos, brigas corporais, e outras situações de risco.
Talvez esta seja uma das maiores necessidades humanas. Ser compreendido. Com isto temos a sensação de existir para o outro. Existir na mente e no coração de outra pessoa. Fomos criados para a convivência com outras pessoas. Isolamento social é uma doença ou consequência de uma doença. A pessoa deprimida, por exemplo, se isola dos outros. Pessoas com timidez excessiva também.
Milhares de pessoas casadas cada dia se envolvem em paixões extraconjugais e crendo que acharam o ‘amor da minha vida’. Acharam? Por que perderam o que tinham com o cônjuge? Não foi este cônjuge o ‘amor da minha vida’ anos atrás, com quem criam que seriam felizes para sempre?
Amor vivido como sentimento de paixão é passageiro, ainda que dure meses. Psicólogos afirmam que dura uns dois anos, antes de se cair na realidade e começarem a surgir atritos difíceis no relacionamento, talvez os mesmos do casamento anterior, ou do atual na pessoa que mantém um (a) amante.
O amor é uma energia. Quando você está movido por ele tudo vai bem, mesmo na tempestade do sofrimento humano. Tudo vai bem porque a energia do amor contamina sua relação com a(s) pessoa(s) ao redor e algum ato terapêutico, de cura, ocorre, podendo ser a eliminação do sofrimento atual, ou o alívio da dor, ou pelo menos o consolo na dor.
Quando você trabalha por amor e com amor, não há como falhar. George Wald, prêmio Nobel de Biologia disse que ele trabalhou com tanto amor que acabou ganhando o Nobel. Para ele o prêmio Nobel foi um prêmio de consolação. O que importa é o amor.
Nossa sociedade está drogada e compulsiva. Várias coisas podem ser usadas como droga: comida, álcool, sexo, trabalho, tabaco, maconha, cocaína, crack, tranquilizantes, fórmulas para emagrecer, religião e até uma pessoa (dependência afetiva). O que gera dependência ou fissura, é o que você usa para cobrir o vazio interior. É o que promete bem-estar ou ausência de angústia e parece aliviar você de um desconforto interior emocional.
Angústia é a sensação de inquietude, falta de serenidade e paz interior. Surge como uma sensação de ‘bolo na garganta’, ‘gastura’, aperto no peito, agitação, nervosismo, etc. O que fazer com isto?
O Boletim do PSIFAVI – Sistema de Psicofarmacovigilância da Escola Paulista de Medicina, de Maio/2000, n.7, entre outras advertências, fala, com o título Será que vale a pena?, sobre alta taxa de mortes e de eventos cardiovasculares sérios com o Sildenafil, o conhecido Viagra. Afirma aquele boletim que em uma reunião do Colégio Americano de Cardiologistas foi analisado os relatos de eventos adversos com o Sildenafil recebidos pelo FDA dos EUA. O FDA é o Departamento do governo norte-americano que regulamenta e fiscaliza o uso para o público alimentos e medicamentos.