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E daí?
A cultura pode impor atitudes, pensamentos, escolhas, modelos de comportamento, roupa, calçado, comida, músicas, ritmos, entre outras particularidades que podem ser bastante não homeostáticos. Que isso? Olha a definição de homeostasia da Wikipédia: “É a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostase).
Em outras palavras, homeostasia é o processo de nosso organismo (corpo e mente) que procura restaurar alguma função que tenha sido alterada por alguma conduta não saudável ou traumática, visando restaurar o equilíbrio perdido ou tentar conduzir a um equilíbrio talvez nunca conseguido plenamente.
Há muitas coisas em nossa cultura que são contrárias à homeostasia. Então, temos a escolha de praticá-las ou não. Mas por que muitos têm medo de ir contra a corrente insalubre do mundo, da sociedade, da cultura, que quase força os indivíduos a praticá-las, ou ser alijado dela? O mais importante é o que a cultura dita ou determina, ou sua saúde física, mental e espiritual?
E daí se você decidir não mais ingerir bebidas alcoólicas? E daí se decidir parar de subornar as pessoas para sua empresa crescer? E daí se deixar de ser um político corrupto? Medo de não aguentar a pressão maligna? E daí se você é jovem solteiro e decidir manter-se virgem? A ciência não provou que pessoas com experiência sexual antes de casar se dão bem no casamento, seja afetiva ou mesmo sexualmente. Pelo contrário, sexo antes do casamento pode perturbar bastante a necessidade de aprofundamento afetivo entre o rapaz e a moça. É este aprofundamento afetivo, não sexual, que dá as bases para um casamento bom.
E daí se você decide partir para um desenvolvimento espiritual, e parar com a obsessão pelo crescimento material que nossa cultura aplaude? E daí se decide dar preferência aos pedestres ao estar dirigindo seu carro, mesmo que o motorista atrás de você permaneça buzinando (alguns até profissionais de táxi e ônibus)? E daí se decide abandonar a turma que depreda telefones públicos, picha paredes, joga lixo nas ruas mesmo à poucos metros das lixeiras?
E daí se deixa de ser arrogante, abandonando a postura de “sabe com quem você está falando?”, adotando um jeito humilde e simples, lembrando que você é mortal como qualquer outra pessoa e não um deus? E daí se muda a obsessão por ganhos econômicos exagerados (como se fosse viver cinco vidas) e usa mais tempo e o que já tem para o alívio do sofrimento dos pobres (não malandros)?
E daí se decide ser sincero no trabalho, honesto com seus fregueses, verdadeiro com o produto ou serviço que oferece? E daí se você evita fazer aliança com algum colega de trabalho que furta do patrão, do governo, da empresa? E daí se você decide ser um patrão justo, que assina a carteira do empregado e paga salário justo?
E daí se você decide nesse Natal lembrar que sua vida, minuto a minuto, seu despertar espiritual, sua capacidade de amar maduramente, sua força interior que beneficia a humanidade, sua utilidade nessa existência, seus talentos, sua força para trabalhar, tudo isto vem de Deus, que enviou o Deus Filho para resgatar a humanidade das trevas do erro e da contaminação espiritual? E daí se você decide ser um cristão não da boca para fora, não só nos dias de serviços religiosos em sua comunidade religiosa, mas também com sua família em particular, com seus negócios, em sua própria consciência? “Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; e o principado (governo) está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz” (Isaías 9 verso 6).
E daí se nesse Natal você ter como número um em sua vida Esse Menino? Bom Natal junto dEsse Menino Fantástico: o Criador do Universo – Jesus Cristo!
Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
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