Alzimar Andrade

Alzimar Andrade

Alzimar Andrade

Alzimar Andrade é Analista Judiciário do Tribunal de Justiça, Diretor Geral do Sind-Justiça e escreve todas as quintas-feiras sobre tudo aquilo que envolve a justiça e a injustiça, nos tribunais e na vida...

07/10/2015

A Constituição criou um direito que é tão direito que não há como errar:

Ir e vir, locomover-se, chegar e sair, partir ou ficar

Aí o sistema gerou eleitores que geram políticos que são de dar dó

Corrupção e incompetência acabaram com o ir e vir, trocado pelo ir e só...

Não bastasse a vida, por si mesma, gerar idas e vindas eternas, incessantes

De paixões interrompidas, de ódios que tiram vidas, de amores e amantes

O destino presente ainda dá de presente a quem se apresente, e nem sente,

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01/10/2015

Donald Trump é uma espécie de personagem, uma caricatura, um ser estranho e rico. Muito rico. Ganhou as páginas dos jornais mais uma vez nesta semana por contestar a fortuna que lhe foi atribuída pela revista Forbes, apenas 18 bilhões de reais, quando, segundo ele, sua fortuna é de 40 bilhões de reais. "40 bi, entendeu?", vociferou, do alto de sua rica arrogância, corrigindo, indignado, a revista.

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24/09/2015

Ao contrário do que alardeia o estereótipo, nós, brasileiros, trabalhamos muito, sofrendo a semana inteira com transporte coletivo ruim, trânsito ruim, coleta de lixo ruim, saúde ruim, educação ruim, governos muito ruins e políticos muito muito ruins.

Precisamos de alguma diversão como saída para mantermos a sanidade. E, nesse contexto, a praia é, por excelência, a diversão mais democrática, já que gratuita, de fácil acesso e que comporta ricos e pobres no mesmo espaço, raridade neste país. Minto. Comportava. Não comporta mais.

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17/09/2015

Desde pequenos, ouvimos que a vida é feita de escolhas. Desde pequeno, ouso discordar. Como também sempre discordei da velha máxima de que “querer é poder”. Não é não.

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09/09/2015

Há algumas semana, um dentista americano ficou famoso por ter matado um leão que era o símbolo de um país africano. Ele reapareceu na mídia agora, com a sua explicação: “Eu não sabia que ele era importante. Se soubesse, não teria matado”, o que significa que, em sua mente obtusa, caso o leão não fosse importante, poderia ser morto... como se fosse simples assim...

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02/09/2015

Um cidadão entrou numa loja e viu que a plaquinha que informava o preço de um pote que custava R$ 4,99 estava ligeiramente deslocada, ficando próxima a uma cafeteira. O que fez o cidadão? Tirou fotos da plaquinha com o preço, pegou a cafeteira e dirigiu-se ao caixa, para pagar R$ 4,99. Com a recusa do funcionário, o cidadão ligou para o seu advogado, que compareceu ao local, fotografou tudo e depois ingressou com uma ação judicial, exigindo pagar somente R$ 4,99 pela cafeteira, que custava dez vezes mais.

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26/08/2015

A história parece saída de um anedotário. Mas saiu da vida real. Ou surreal, sei lá... Uma coisa eu sei: a justiça existe para defender e proteger as vítimas e os oprimidos. Ou não...

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20/08/2015

A mídia passou os últimos dias criticando o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro por causa de um edital publicado no Diário Eletrônico de renovação da frota oficial de veículos, ao custo de cerca de 23 milhões de reais. Os mais de 200 veículos serão usados para a condução de desembargadores e juízes ao local de trabalho. A mídia se mostrava indignada, alegando que o Estado está atravessando uma grave crise no momento. A mídia está errada. Grosseiramente errada.

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12/08/2015

Na última terça-feira, dia 11 de agosto, comemorou-se o Dia do Advogado. Há teses de que a advocacia nasceu quando Deus anunciou que iria destruir Sodoma e Gomorra e Ló defendeu os moradores, negociando com Deus um quantitativo mínimo de pessoas decentes, que justificassem que a cidade fosse poupada. Como um bom advogado, Ló começou com um número alto (cinquenta justos) e terminou com a promessa de Deus de que se houvesse 10 justos no local as cidades não seriam destruídas. Foi um hábil trabalho de defesa de Ló, mas não adiantou. Só havia 4 justos e as cidades foram destruídas.

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05/08/2015

E agora, José?

A propina acabou,

a empresa apagou,

o Lula sumiu,

a Dilma esfriou,

E agora, José?

E agora, você?

Carlos Drummond de Andrade, em sua impecável obra, homenageou os Josés da vida, sujeitos sem eira nem beira, possuidores de terno de vidro, incoerência e ódio, como muitos são os anônimos Josés que existem por aí, pelo Brasil afora...

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