Alzimar Andrade

Alzimar Andrade

Alzimar Andrade

Alzimar Andrade é Analista Judiciário do Tribunal de Justiça, Diretor Geral do Sind-Justiça e escreve todas as quintas-feiras sobre tudo aquilo que envolve a justiça e a injustiça, nos tribunais e na vida...

29/07/2015

Apesar de estarmos em pleno Século XXI, ainda existe forte oposição à inevitável ascensão feminina. E não estamos falando dos fechados regimes radicais que não permitem à mulher sequer andar sozinha, dirigir um carro ou decidir sua própria vida. Em todo o mundo, há reações machistas e exposição constante das mulheres a abusos de ordem moral e sexual. Com isso, cabe à Justiça, diariamente, punir as pessoas que parecem não entender o papel das mulheres na sociedade e insistem em tratá-las com desdém, falta de respeito e humilhações.

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22/07/2015

Todos sabem que a justiça é recheada de cerimônias e simbolismos, como as posses pomposas e ritualísticas, as intermináveis solenidades de premiações mútuas e as famosas togas, totalmente defasadas e descontextualizadas. Aliás, se roupa paramentada impusesse respeito, os escoteiros dominariam o mundo... Enfim...

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16/07/2015

Há poucos dias, em entrevista a um site especializado, a Corregedora Geral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro rejeitou as críticas de que o TJ-RJ é corporativista na hora de julgar seus juízes. Ela afirmou: “O Órgão Especial tem atuado com rigor sempre quando é o caso”.  Só que desta vez, não foi o caso. Ou então seus colegas de toga não leram a sua entrevista.

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08/07/2015

Quem é estudante de Direito provavelmente já conhece a historia de Stella Liebeck, uma senhora de 79 anos que ficou famosa em um processo que moveu contra o McDonalds nos Estados Unidos. Veja o inteiro teor do caso, leia os argumentos de cada parte e avalie se a condenação foi justa.

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02/07/2015

Definitivamente,a  internet faz parte de nossas vidas. Hoje em dia, já há até citações de divórcio pelo Facebook. Foi o que o Tribunal Superior de Nova York decidiu há pouco tempo. O casal estava separado e, desde então, o sujeito simplesmente não informava à ex-mulher um endereço, para que fosse citado na ação de divórcio. Só que o sujeito tinha um perfil de Facebook, onde costumava postar algumas coisas com relativa frequência. Então, o juiz entendeu que era um endereço válido e que ele poderia ser citado por ali mesmo. E foi.

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18/06/2015

Reza a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em sua casa, ouviu um barulho no quintal. Chegando lá, havia um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, bateu em suas costas e disse:

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11/06/2015

7 de janeiro de 2015. Revista Charlie Hebdo. Paris. O mundo todo se comove com a tragédia envolvendo os editores e caricaturistas da revista Charlie, atacada por fanáticos por causa de suas ofensas a Maomé e Alá. De uma hora para outra, pipocavam camisetas, bandeiras e cartazes com a frase “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie).

7 de junho de 2015. Parada do orgulho LGBT. São Paulo. O Brasil inteiro fica indignado com as imagens da passeata, em que, entre outros excessos bizarros, houve manifestantes zombando e usando de forma nada convencional símbolos do cristianismo.

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05/06/2015

Era uma casa nada engraçada... não tinha teto... não tinha nada...

Desde pequeno, acostumou-se a ser chamado de Zé. Sem registro, sem identidade, sem CPF, sem carteira de trabalho, sem vida e sem futuro.

O pai morreu traficando, o irmão sumiu no mundo, a mãe nunca viu, outros parentes não conhece. Até aos 10 anos, pouca noção tinha do que seria essa coisa de tios, primos e outros graus de parentesco que nunca viu.

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28/05/2015

O episódio envolvendo o acidente com a família do apresentador e vendedor de camisetas politicamente incorretas Luciano Huck deixou à mostra mais uma vez uma faceta de uma mídia que retrata uma estranha sociedade em que, cada vez mais, a ordem é privilegiar o sensacionalismo e negligenciar a pessoa humana.

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21/05/2015

O adágio que dá título à coluna de hoje é famoso e antigo. Todo mundo já o ouviu alguma vez. O tempo passou, mas o ditado permanece. A diferença é que, hoje, as pessoas não citam o ditado; elas simplesmente o representam, personificam... ou vestem a carapuça...

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