Hoje é domingo, quase onze horas da manhã. Na frente do computador,
começando a escrever a centésima coluna, meu pensamento vai para o ponto
de ônibus perto da minha casa, onde um banco feito de apenas uma tábua,
sustentado por duas toras de pinho, é protegido por um telhado coberto de
sapê. Imagino meus pés fazendo marcas no chão de barro batido, um pouco
úmido ainda pelo orvalho da noite fria. Estou só, cercada por um vento
despreocupado, aquecida por uma ponta de sol e abraçada pela paisagem...,