Momentos Literários

Tereza Malcher

Tereza Cristina Malcher Campitelli

Momentos Literários

Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis, presidente da Academia Friburguense de Letras e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.

12/05/2017

Um sonho conquistado. A nossa Academia abriu o trinco da porta, o ferrolho da janela e liberou seus ares, espalhando por todos os cantos da cidade as palavras de escritores de todas as idades. Foi um “Abra-te sésamo!”

Fomos abrindo caminhos cidade afora, dia a dia, deixando nossas sementes germinarem neste lugar inspirador. As montanhas sempre fizeram a literatura revoar sobre seus vales, permitindo que sua gente construísse arte em palavras. Nas veias do friburguense correm ideias criativas, mesmo sendo levado pelas torrentes da vida diária.

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04/05/2017

Hoje, decidi refletir sobre as transformações que o tempo nos faz. O tempo tem magia; tudo com ele se modifica. Mera ilusão. Os magos, somos nós e nem sabemos que somos assim.

A cada momento, a vida vai acontecendo. Quando estamos com o piloto automático ligado, vivendo sem pensar direito no que fazemos, não percebemos as mudanças que acontecem. A gente não nota que o dia amanhece, depois, anoitece e acordamos para um dia diferente. E a vida, desta forma, vai se desfazendo e refazendo. De novo.

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27/04/2017

A hora que chegamos e partimos do planeta Terra é marcada em ano, mês, dia, hora e minuto. Somos mergulhados em tiquetaques e cercados de agendas; tudo é cronometrado. Entretanto. O tempo tem relatividade; o geológico é diferente do nano tempo. E, nós, os humanos, tão rodeado de relógios, padronizados por tarefas, temos um tempo globalizado, comum a todos. Entretanto. Temos um tempo individual.   

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20/04/2017

Nesta terça-feira, no Encontro Entre Escritores, tivemos uma finalidade “essencialmente” importante: a construção da identidade do escritor. Márcia Lobosco levou o texto “O prazer de ler”, de Heloísa Seixas, para iniciar os debates.

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13/04/2017

A beleza de um cristal não ofusca o brilho do professor porque a civilização sobrevive sem a beleza dos cristais. Mas uma pessoa não se hominiza sem a presença de, pelo menos, um professor.

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06/04/2017

Vou dedicar esta coluna ao nosso Hart, que partiu iluminado para o universo. Ele se preocupou em se despedir dos seus amigos de leitura e escrita, dando seus livros. Estávamos no Clube de Leitura quando ele chegou com muitos livros, o que nos deixou espantados pelo peso que carregava. Mas o Hart pareceu não se importar com este fato banal. Estava preocupado em dá-los a quem ainda não os tinha presenteado. E, ainda, fez questão de, cuidadosamente, escrever um autógrafo em cada um. Disse, entre risos, que não queria guardá-los. Ali, ele se despediu de nós.

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31/03/2017

No final de semana, no Rio, caminhando na beira do mar e observado o movimento da maré que levava e trazia as ondas, refleti sobre este momento especial que a Academia Friburguense de Letras vive. Ao abrir suas portas e janelas para a cidade, tornou-se enfeitada pela juventude. Eles, como todos nós, os escritores, são observadores por essência; querem compreender as causas das diferenças. As semelhanças não nos tocam da mesma forma e dá-nos poucos motivos para escrever.

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23/03/2017

Nunca pensei, para ser sincera, que um biscoito pudesse ser biografado. Tratado, assim, como gente. Mas essa biografia tem suas razões de ser. Aquele biscoito de polvilho salgado e doce faz parte da vida do carioca. Apesar de adorar Friburgo e praticamente viver aqui, sou carioca e devo confessar que sinto orgulho de sê-lo. Carioca leva a cor azul do céu no coração. Carioca gosta de andar de sandálias Havaianas na rua. Carioca gosta de comer biscoito Globo.

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14/03/2017

Quem sabe, quem sabe a partir do dia 31 de março Nova Friburgo comece a ser outra? Será iluminada por cinco jovens escritores, ávidos de preencherem páginas em branco com ideias sensíveis, através da prosa e da poesia. Eles serão como borboletas que pousarão nos cantos da cidade.

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03/03/2017

Carnaval e literatura se misturam como as águas do rio e do mar numa explosão. O carnaval vem caudalosamente, trazendo a festa popular que toma conta das cidades, fazendo os foliões invadirem as ruas em blocos, cantarem marchinhas e jogarem confetes. Trazendo as escolas de samba que atravessam as avenidas, exibindo cores e alegria.

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