História e Memória

Janaína Botelho

Janaína Botelho

História e Memória

A professora e autora Janaína Botelho assina História e Memória de Nova Friburgo, todas as quintas, onde divide com os leitores de AVS os resultados de sua intensa pesquisa sobre os costumes e comportamentos da cidade e região desde o século XVIII.

14/12/2016

Referimo-nos que o patrimônio cultural será protegido através de inventário, registro, tombamento, vigilância e desapropriação. Explicaremos cada um deles. O inventário é o procedimento administrativo pelo qual o poder público identifica e cadastra os bens culturais do município, com o objetivo de subsidiar as ações administrativas e legais de preservação.

Leia mais
07/12/2016

Nova Friburgo deu um importante passo na preservação de seu patrimônio histórico, a partir de 2009. A lei municipal 3.794, fixou regras sobre o tombamento, por interesse histórico-cultural, dos bens situados no município de Nova Friburgo. Em seguida, a lei 3.796 do mesmo ano, outorgou incentivo fiscal ao bem tombado estabelecendo procedimento para a concessão de isenção parcial do imposto sobre propriedade predial e territorial urbana. Por fim, o decreto 268, de 2012, relacionou o tombamento provisório e definitivo de mais de uma centena de imóveis no centro da cidade.

Leia mais
30/11/2016

Prática cultural presente no cotidiano da cidade é difícil imaginar um evento em Nova Friburgo, no final do século 19, que não tivesse a presença das bandas de música tocando retretas, polcas, mazurcas e schottisches.

Muito diferentes das bandas de hoje que se limitam a execução em espaços fixos, as bandas de outrora tinham mobilidade, circulavam pelas ruas da cidade e participavam desde os acontecimentos mais importantes, como datas cívicas, até os mais simplórios.

Leia mais
23/11/2016

O atual distrito de Amparo, na fundação de Nova Friburgo, fazia parte da Freguesia de São José do Ribeirão. Em 1857, essa freguesia possuía uma população de mil pessoas onde se cultivava o café com um significativo plantel de escravos. No entanto, Amparo foi anexado a Bom Jardim no início da República. Isso não agradou a população local e depois de incessantes reivindicações conseguiu-se reverter a situação e tornar a anexar-se, em 1911, a Nova Friburgo.

Leia mais
17/11/2016

O Rio São João das Bengalas nos deu tristezas e alegrias ao longo de nossa história. As enchentes desse rio são um déjà vu e não surpreende. Desde a fundação da vila, em 1820, as enchentes causavam danos materiais à população. Na história da humanidade as cidades se formam ao redor dos rios, em razão da atividade econômica agrícola que necessita deles para irrigar as plantações, mover os moinhos e monjolos à força d’ àgua.     

Leia mais
10/11/2016

A prática assistencial por parte do estado foi ausente durante séculos de nossa história. As instituições privadas de fins sociais ligadas à igreja é que se incumbiam desse papel até quase meados do século 20. Ao poder público caberia somente direcionar os esforços de solidariedade da sociedade civil. No Brasil, até 1930, não se via a pobreza enquanto questão social, mas sim, como uma disfunção pessoal dos indivíduos.

Leia mais
02/11/2016

No século 19, quando a medicina dava os primeiros passos como ciência, os cemitérios eram considerados pelos médicos higienistas como os responsáveis por diversas doenças. O primeiro cemitério no perímetro da vila de Nova Friburgo localizava-se na extensão da Rua Sete de Setembro. As constantes enchentes que ocorriam no Rio Bengalas inundavam o cemitério dessa rua fazendo com que alguns corpos emergissem devido à ação da água abrindo sepulturas, deixando corpos insepultos e provocando grande constrangimento na vila. 

Leia mais
27/10/2016

A região de Três Picos era a entrada e saída de Nova Friburgo no século 19. Partindo de Cantagalo, as tropas de mulas carregadas de café das fazendas do barão de Nova Friburgo e de outros fazendeiros passavam pela vila de Nova Friburgo, seguindo por Três Picos. De lá desciam a Serra da Boavista.

Leia mais
20/10/2016

O acervo de Euclides da Cunha encontra-se na Casa Euclidiana, em São José do Rio Pardo, e por isso, muita gente credita o seu nascimento naquele município. No entanto, o escritor de “Os Sertões” nasceu em Cantagalo, em 20 de janeiro de 1866, onde tem um modesto memorial.

Na semana passada, participando da Festa Literária de Nova Friburgo (Flinf) com Anabelle Loivos, coautora do livro “Euclides da Cunha, da face de um Tapuia”, e Jane Ayrão, pudemos trazer um pouco a memória do escritor do maior clássico da literatura brasileira.

Leia mais
12/10/2016

Caminhos do Imperador é um projeto de memória criado pelo empresário Mezak Gualberto que reconstituiu uma das passagens de Dom Pedro II pelo distrito de Boa Sorte, em Cantagalo. Mezak transformou um mero acontecimento na vida cotidiana do imperador em um evento turístico que tem atraído a atenção da imprensa de todo o estado e, claro, de muitos visitantes.

Leia mais