Um pouco de história

Carlos Jayme Jaccoud

Um pouco de história

Carlos Jayme Jaccoud é historiador.

11/01/2011

Publicamos hoje a última das seis partes em que, para caber no nosso espaço em A VOZ DA SERRA, dividimos esta história, escrita por Toku Kassuga, a matrona da família Kassuga em nossa terra, os primeiros japoneses a aqui se fixaram, em 1927.

Duas figuras originais

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11/01/2011

Sabemos, pelo livro do mano Raphael um pouco da história desse suíço de Gruyères, que tem o mérito de ter sido o mentor da colonização suíça no Brasil. No seu livro História, Contos e Lendas da Velha Nova Friburgo ele diz que “não fossem suas ideias e sua interferência, o capítulo referente ao surgimento desta cidade – que certamente teria outro nome – seria narrado de maneira muito diversa e, garantimos, sem o colorido épico que o envolveu e o embelezou”.

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11/01/2011

Todos sabem que a nossa cidade foi criada por um decreto de D. João VI e que, nas condições estabelecidas com Gachet, aquele faria construir uma vila e duas aldeias com o total de cem casas para receber, provisoriamente, as cem famílias suíças que este traria do Cantão de Fribourg, onde os suíços ficariam provisoriamente até que se alojassem nos terrenos agrícolas que aqui receberiam. Por má fé de Gachet, aqui chegaram mais do dobro dos suíços que eram esperados. Eles tiveram de ser amontoados nas pequenas e provisórias casas construídas.

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11/01/2011

Já contei, nesta coluna, algumas histórias sobre os aviões em Nova Friburgo, como a do primeiro avião que sobrevoou a cidade, sobre a vez em que aqui vieram três aviões da Marinha para “tentarem” inaugurar o campo de aviação preparado no Prado, sobre a segunda tentativa de inauguração em que nenhum dos dois aviões programados para isso aqui apareceram e, talvez, alguma coisa mais que não vem à minha já fraca memória.
Pois agora vou contar a vocês uma outra história sobres aviões que encheu os friburguenses de uma vã esperança sobre o assunto.

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31/08/2010

Outro dia, passeando pela internet, encontramos esta joia sobre escolas em Nova Friburgo no meio do século XIX. A matéria abaixo foi extraída de um relatório apresentado à Assembleia Legislativa da Província do Rio de Janeiro pelo seu vice-presidente, deputado João Manoel Pereira da Silva, na primeira reunião daquela Assembleia em 1857, que relata uma enorme série de dados e acontecimentos havidos em toda a província no ano anterior.

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31/07/2010

Estávamos no fim do primeiro semestre de 1870.

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31/07/2010

A primeira notícia oficial sobre a excelência do clima de Nova Friburgo foi divulgada por uma junta médica no ano de 1820, ano aceito como o da chegada dos suíços à Vila de Nova Friburgo. Na verdade, os suíços embarcados na Holanda em setembro e outubro de 1819, aqui chegaram, na sua maioria, em novembro e dezembro daquele mesmo ano. Apenas dois dos navios, o Elizabeth Marie e o Camilus, por problemas ocorridos durante a viagem, só adentraram a baía do Rio de Janeiro em fevereiro de 1820.

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31/07/2010

É difícil de acreditar que a formiga, um inseto tão pequenino e frágil já foi uma ameaça à agricultura nacional. Lembramo-nos bem, do nosso tempo de jovem, quando aqui ainda existia a saudosa estrada de ferro, meio de transporte utilizado em todo o mundo e que aqui, no Brasil, num governo de visão limitada, foi quase completamente extinto. Lembramo-nos de ver, afixado nas estações ferroviárias, montes de cartazes do Ministério da Agricultura com os dizeres “Ou o Brasil acaba com saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”. Era difícil de acreditar naquelas palavras mas elas eram verdadeiras.

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31/07/2010

Durante os seus dez primeiros anos de existência a vila de Nova Friburgo não cresceu. Pelo contrário, no seu segundo ano houve até um esvaziamento da vila. Grande parte daqueles suíços que para aqui vieram, enfrentando uma difícil e dolorosa jornada, eram lavradores na sua terra de origem. Os encarregados pelo rei de aqui os alojarem, usando de ignorância ou de má fé, os colocaram na pior área agrícola da região, no meio de terrenos muito acidentados e de má qualidade. A maioria deles, decepcionada, partiu em demanda de terras mais férteis.

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31/07/2010

Já se vão dois meses que eu não me sento diante desta máquina maravilhosa para escrever um pedacinho da história da nossa terra, o que venho fazendo há um punhado de anos. O que estará acontecendo? Preguiça ou ‘enferrujamento’ dessa memória que está chegando aos seus longos 88 outonos? O que estará passando comigo? Tem horas em que tenho a vontade de escrever alguma coisa, sento-me diante do computador e sou derrotado pela memória. Tem hora em que tenho a lembrança de algum assunto, preparo-me para escrevê-lo mas falta-me o ânimo para tal.

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