A viagem está diagnosticada – é sede de leitura! Vamos tomar seis páginas de conhecimento, envoltas em tarjas de esclarecimentos, pois o Light é puro suplemento para revigorar a saúde. “Ler em excesso esse caderno pode causar dependência” – Não só esse, mas toda edição faz tão bem à saúde, que há gente até colecionando exemplares por conta das cápsulas de saber inseridas na embalagem. Não é brincadeira viajar na densidade de um tema, pois não sendo “a menina que acordou alemã”, as “TVs e os jornais locais” não virão para cobrir este percurso literário. Ainda bem que o Dr.
Surpresas de Viagem
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
Pela cara do Light, a viagem será uma aventura pelos meandros do ser humano. 13 de novembro – Dia Mundial do Mau Humor – e tão bom se somente nesse dia as pessoas amarrassem a cara. Mas, que nada! Há gente carrancuda que anda por aí, aos montes, se apoderando das sacolas nos pontos de ônibus da vida. Coisas do tipo que Ana Blue relatou sobre a tal moça loira que “esteve a um passo de ser honesta e não foi”. Deparar com gente assim é um teste de resistência para quem se programa para viver um dia feliz. “Acordar com o pé esquerdo” – ninguém está livre desse azar.
“Imagine andar por uma cidade onde se respira arte por todos os cantos” — é assim que embarcamos na Estação Light para uma viagem cultural. O transporte será a Kombi das “Marinas”, pois ficou “Kombinado” que o projeto “Fribook, ao contrário do Facebook, pretende colocar as pessoas, face a face, com as comunidades. “Disseminar arte e cultura” é o roteiro da Kombi e a participação de pessoas “dedicadas a ações sociais” é fundamental para o sucesso da empreitada.
Embarcaremos na Estação Light vestindo as fantasias do Halloween e na carona da vassoura de conhecimentos, viajaremos sob um céu vermelho, entre morcegos, abóboras, velas acesas, aranhas e tudo o mais que a ocasião requer. Aprender sobre o Dia das Bruxas é uma forma de abrir a ideia e não sair por ai “metendo a vassoura” em quem curte a data. No caldeirão de informações, a aranha simboliza o destino, “a capacidade de seguir em frente”; as abóboras “representam a sabedoria”; e os morcegos “a sensibilidade, por não enxergarem”.
Sair de casa sem o celular... nem pensar! Podemos esquecer o casaco, os documentos, não tem importância. Mas por conta do celular somos capazes de voltar, porque o susto é taquicardia na certa! Eis a “nomofobia” – a síndrome do século – que o Light nos trouxe como tema. A humanidade está por um fio... de conexão! Levando-se em conta que a tecnologia evoluiu e ganhou recursos ilimitados, não é de espantar a dependência dos usuários.
O convite do Light está feito e vamos ao Rock in Rio. Temos a chave que abre a porta do sucesso, pois “a maior indústria de fechaduras e cadeados da América Latina é apoiadora oficial do maior festival de música do mundo”. “Stamos juntos” e “stamos” orgulhosos de saber que uma empresa friburguense enaltece o nome da cidade pelo mundo afora. Como disse Rita Franco, gerente de marketing da Stam: “as oportunidades estão aí para serem exploradas”. É por isso que não vamos perder a chance de curtir o festival.
Desta vez, pegar carona com o Light não será apenas uma viagem de sustento literário. Agora é alimentação ao vivo, pois vem aí o Food Truck Serra Festival. “Uma Experiência Gastronômica Inesquecível” que abrilhantará a Praça do Suspiro, de 18 a 20 deste mês. O evento, traduzido para o nosso paladar, quer dizer “caminhão de comida”. O cardápio inclui também muita música e entretenimento, ingredientes em todo banquete de rua. Ana Blue, especialista em “trailer feioso”, nos apresenta um vasto itinerário gastronômico.
Com sua licença, Ana Blue, nós vamos levar um “queijo com presunto pra viagem”, pois não há passeio mais bonito do que viajar pela história de nossa cidade. “As origens de Nova Friburgo” — este é o convite que o Light nos trouxe e o passaporte é uma bela capa, onde identificamos algumas nações colonizadoras. Ana Borges conversou com o vereador Pierre Moraes e a entrevista, histórica, entra para o rol dos meus recortes. “Somos quem fomos” — a afirmação reforça, no dizer de Pierre, que “Friburgo é o extrato do Brasil, temos uma formação única em nossa pluralidade”.
Iniciamos a viagem na carona de Tereza Malcher, imaginando a Folha A4 como uma grande forma, dessas de se preparar o manjar. “Untamos” a folha com palavras “dengosas” para descrever o Light, que é todo dengo. A VOZ DA SERRA, que é o manjar dos deuses, há de nos proporcionar uma receita literária sem igual. “A palavra como alimento não deve ser repetida...” — na máxima de Tereza, para não ser repetitiva, esta edição do Light está “uma gata” — gostosa e fofa de se ler.
Comecei a viagem conversando com meus botões, porque li e reli o texto de Ana Blue. Pensei nas dores de mamãe. Eu também, se pudesse, faria esse mesmo “apelo público” a todos os profissionais da saúde: “Não nos ignorem, não negligenciem as mães”. Ana disse bem para o serviço público de saúde. Aliás, A VOZ DA SERRA é a nossa VOZ! O que queremos expressar ou conhecer está sempre estampado em suas páginas. O Light, por exemplo, é de capricho ideal com seus temas e não há dor de cabeça que resista às leituras dos artigos.