A VOZ DA SERRA é o Manjar dos Deuses!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Iniciamos a viagem na carona de Tereza Malcher, imaginando a Folha A4 como uma grande forma, dessas de se preparar o manjar. “Untamos” a folha com palavras “dengosas” para descrever o Light, que é todo dengo. A VOZ DA SERRA, que é o manjar dos deuses, há de nos proporcionar uma receita literária sem igual. “A palavra como alimento não deve ser repetida...” — na máxima de Tereza, para não ser repetitiva, esta edição do Light está “uma gata” — gostosa e fofa de se ler. Mesmo com as atrocidades praticadas contra Cecil, o tema é um mimo, porque a matéria sobre “A estupidez humana”, auxilia na consolidação do repúdio aos maus tratos de animais que acontecem, ainda, no seio de uma raça que se diz, humanamente, gente.

Não resta dúvida de que uma casa onde resida um bichinho de estimação torna-se um ambiente mais festivo e humano. Os leitores sabem disso e endossam o sentimento de amor que nos toma o coração. Essa convivência nos torna, inclusive, pessoas melhores. É verdade! Ficamos mais leves, sonhamos mais e a felicidade traz aquele sono saudável, aquele tal sono que Ana Blue descreve “com a cabeça encostada no bolsinho de fora da mochila”. Depois disso, a alma está pronta para assistir a produção cinematográfica de François Truffaut, dicas de “Cinema”. Já que um “sanduíche saudável pode substituir refeição”, há de nos sobrar mais tempo para curtir os bichanos e, melhor ainda, ao som de um Jards Macalé, indicação da Discopédia.

Muito bem elaborada a tabela do Campeonato de Futebol Amador de Olaria, com jogos até novembro e aí nos damos conta de que 2015 está pelas pontas. O tempo é mesmo a máquina consumidora de nossas horas e na correria desenfreada, voltamos ao passado em “Há 50 Anos”, quando a edição de 21 e 22 de agosto de 1965 dava um destaque: “Governo dá mau exemplo no sentido de estabilização dos preços, aumentando o custo dos fretes e das passagens de ferrovias oficiais (...)” – Tudo muda, mas, certas coisas permanecem do mesmo jeitinho brasileiro!

O Primeiro Concurso de Prosa e Poesia de Bom Jardim, realizado na terceira edição da Flits, rendeu bons frutos, entre os quais estão Ana Blue, 2ª colocada em Prosa e Lucas Vieira, com trabalho selecionado na categoria Poesia. É a nossa Voz em todas! “O exemplo do vizinho” é um exemplo da “histórica vocação regional”  de A VOZ DA SERRA. Com isso, conhecemos um pouco dos bastidores da vida política de Sumidouro e as palavras do vereador Haroldo Suraty Gonçalves resumem preceitos valiosos: “Não acredito muito que deva existir isso de oposição ou situação. Não se pode colocar interesses partidários ou pessoais acima de interesses da cidade (...)” Falou e disse!

Gerir uma cidade requer vigilância constante e, por esse motivo, a própria população se torna um agente fiscalizador, como no caso da ocupação indevida das calçadas por algumas lojas que exibem seus produtos, atravancando os espaços de circulação das pessoas. Outra coisa é a Lei do Desmonte, em vigência desde maio de 2015, que ainda não é obedecida no estado do Rio de Janeiro e, se cumprida, trará inúmeros benefícios. Disciplina na desmontagem, controle de venda de peças ilegais e proteção ambiental, são, entre outras, vantagens da aplicação da lei. No “Editorial”, a mobilidade urbana requer “bom senso e boa vontade” e nada de “ideias mirabolantes”.

Vamos ficar de olho nas discussões sobre a possível privatização do sistema de cobrança de estacionamento na cidade, para que a “galinha dos ovos de ouro” não seja capturada, assombrosamente, por uma empresa privada. De olho também nos espertinhos que podem chegar ao nosso portão, oferecendo falsos serviços em nome de empresas. Cuidado com trambiques! Isso também faz parte da “crise moral” que o país atravessa, como bem traduzida em “Impressões”, destacando Mário de Andrade que, em 1928, já percebera o “lado sombrio do estilo de viver do brasileiro”.  É de “sarapantar” a esperança de um país melhor. “Ai! Que preguiça!...”, minha gente! 

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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