Passados os mais de quatro meses do processo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, terminado na quarta-feira, com a aprovação de sua destituição por 61 dos 81 senadores votantes, várias reflexões se impõem. Claro está que a minha visão é uma, de maneira nenhuma a mais acertada, mas o difícil é deixar de lado as paixões e refletir de maneira isenta.
Max Wolosker
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
Graças a Deus no último domingo, 28, não tivemos baixaria no Senado Federal. Eleitor, o pleito para vereador e prefeito é seu vestibular para eleições mais importantes. Estude, aprenda a votar e credencie-se para escolher, com sabedoria, os próximos políticos. Lembre-se que eleição não é um balcão de negócios e sim onde se define o destino de uma sociedade, de um país.
É muito difícil separar as emoções no que diz respeito ao jornalista e ao torcedor, ainda mais quando o assunto são os 31º Jogos Olímpicos, a Rio 2016, a primeira olimpíada a ser realizada em solo sul americano.
Mais difícil ainda é tocar no assunto sem ter estado presente, ao vivo e a cores, em nenhum dos eventos, seja esportivo, ou festivo. Daí ter de me basear em relatos de quem lá esteve, como foi o caso do meu filho mais velho, que veio de Brasília, especialmente para esse fim.
No último sábado, 13, a Rio 2016 completou uma semana, nesta que é a primeira olímpiada em solo sul americano, na história desse grande evento. Infelizmente, o desempenho dos atletas brasileiros segue pífio, com um quadro de medalhas muito abaixo do que fora previsto pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
Em prosseguimento às festividades do mês de agosto, dedicadas à Suíça, tive a oportunidade de assistir, no Teatro Municipal Laercio Ventura, à apresentação do grupo folclórico La Farandole de Courtepin, pequena cidade que pertence ao cantão de Fribourg. Aliás, assim como nossas duas orquestras mais longevas, a Campesina e a Euterpe Friburguense, sua fundação data de 1938, portanto tem 78 anos de idade.
Mas com metade do sangue friburguense nas veias, Sophie veio ao mundo no último dia 31 de julho, às 9h30, no Hospital das Clínicas da faculdade de medicina da cidade, a Fundação Serra dos Órgãos (Feso). O pai, Moisés é teresopolitano desde criança e a mãe, Flávia, nascida e criada na terra do Cão Sentado.
Faltando aproximadamente duas semanas para o início das primeiras olimpíadas disputadas em solo sul americano, a preocupação é uma constante para aquelas pessoas que pensam e têm capacidade de avaliar os riscos que cercam esse evento. Aqui não incluo nossas autoridades, pois em função da posição que ocupam, são obrigadas a esbanjarem otimismo. Mesmo que não o tenham, jamais confessarão sua apreensão, suas possíveis falhas.
A coluna de hoje é pouco usual em jornalismo, mas existem coisas que devem ser ditas, pouco importando se são corretas ou não, do ponto de vista jornalístico. Em maio fui convidado para ser editor chefe de uma revista que estava para ser lançada na cidade de Cabo Frio. A “És Vencedor” é uma publicação de variedades, cujo foco são os frequentadores das igrejas evangélicas, mas sem nenhuma conotação religiosa, não sendo, portanto, mais uma revista de cunho religioso.
Apesar de só ter ganhado um jogo no tempo normal de 90 minutos e o restante nos pênaltis ou na prorrogação, Portugal é o novo campeão europeu de seleções, ao ganhar da França no último domingo, 10, com um gol de Éder, aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação.
Assim, nossos descobridores finalmente inscrevem seu nome no rol das seleções campeãs, em torneios internacionais, cujos mais importantes são a Copa do Mundo, a Eurocopa e a Sul americana, tendo a Alemanha como atual campeã mundial, o Chile como campeão da Sul americana e Portugal, campeão da Eurocopa.
Uma das coisas mais difíceis que existem é fazer uma análise do Brasil seja no campo ético, moral ou cultural. Aliás, não que nossos antepassados tivessem essa dificuldade, pois até o início da década de 60 do século passado, isso aqui não era um mar de rosas, mas nossas instituições tinham credibilidade, umas mais do que outras, nossas escolas públicas ou privadas forneciam um ensino de qualidade, a saúde pública mesmo sem contar com os avanços de hoje, era muito melhor. Com isso, o brasileiro tinha muito mais orgulho de seu país do que hoje.