História e Memória

Janaína Botelho

Janaína Botelho

História e Memória

A professora e autora Janaína Botelho assina História e Memória de Nova Friburgo, todas as quintas, onde divide com os leitores de AVS os resultados de sua intensa pesquisa sobre os costumes e comportamentos da cidade e região desde o século XVIII.

31/07/2010

Na matéria de hoje relato uma situação que ocorreu no Carnaval de Nova Friburgo, no início do século XX. Apesar da violência do fato, não deixa também de ser jocoso. Trata-se de um carnaval de rua, onde participava o ‘Zé-Povinho’, palavras da época, que se divertia a fartar na Rua do Arco, à época denominada Beco do Arco. Até hoje temos a rua com este nome. No passado, era onde moravam as classes populares, com casas do tipo meia-água, estreitas e geminadas.

Leia mais
31/07/2010

O que tanto fazia D. Pedro II em Nova Friburgo? Há o registro de diversas passagens do Imperador à cidade. De acordo com a ata da Câmara de 1868, Nova Friburgo recebeu a visita de Sua Augusta Majestade Imperial nesse ano. Essa notícia é confirmada pelo jornal O Nova Friburgo, de 1935, onde a princesa Izabel escolheu a Cascata Pinel para oferecer à embaixada chilena uma “festa campesina”, contando com a presença do ilustre imperador, d. Pedro II, e do marido da princesa, o conde d’Eu.

Leia mais
31/07/2010

O Carnaval no estilo commedia dell’ arte em Friburgo

Leia mais
31/07/2010

"Acho que todas as pessoas deveriam escrever a história de suas vidas. Não para publicar, é óbvio, que isto é para os sábios, artistas, heróis....mesmo porque, quem é que iria se interessar pela obscura vida desta humilde filha de Deus que se chama Yolanda Brugnolo Lívio Barilari Bizi Cavalieri d´Oro?" Este pensamento de Yolanda, de que somente os grandes acontecimentos históricos, a exemplo de guerras e revoluções e os grandes personagens destes acontecimentos é que mereceriam destaque na história, não existe mais.

Leia mais
31/07/2010

“Salve, Carnaval!/Esperar pelo folguedo/Um ano, não é brinquedo../(...)Enfim, chegou o tal, suspirado Carnaval./Cloriforme virgulado, virá ele, com micróbios?/ Digam os sábios ambrosios/ se o sobredito traz mal?/ Se o cujo está constipado/ e preso sobre o costado/conduz a constipação./Dê-se uma polvilhada/água de seringada/ completa desinfecção.” Esta foi uma das músicas cantada nas ruas de Friburgo, no Carnaval de 1895. Percebe-se uma ironia à política higienista empreendida pela Câmara Municipal, que era administrada em sua maioria por médicos.

Leia mais
31/07/2010

O legado da escravidão e os conquistadores de capa preta
Parte II

Leia mais
31/07/2010

Rua Cel. Galiano Emílio das Neves. Passamos por esta rua, uma das transversais da Praça Getúlio Vargas ou nos referimos à ela como “a rua do shopping”. E foi exatamente onde se localiza o shopping que Galiano Emílio das Neves viveu os últimos dias de sua vida. Nascido em São João del-Rei em 1 de maio de 1826, assim que terminou os estudos preparatórios foi para o Rio de Janeiro, ingressando no Curso de Medicina.

Leia mais
31/07/2010

Última parte

Leia mais
31/07/2010

O casamento religioso sempre foi incentivado pela Igreja. No entanto, no Brasil Colonial, prevalecia o concubinato. Motivo? Era uma cerimônia no qual somente a elite poderia pagar. Este quadro não se alterou muito no Império e início da República. Porém, o regime republicano excluiu a hegemonia do casamento religioso, instituindo a obrigatoriedade do casamento civil. A cerimônia religiosa passou desde então a ser facultativa, não mais criando precedentes legais, como outrora.

Leia mais
31/07/2010

Em junho, no final do século XIX, Nova Friburgo se preparava para os folguedos das festas de Santo Antônio, São João, São Pedro e da mãe da Virgem Maria, Sant’Anna. Era a estação das festas populares, dos mastros, das fogueiras, das canas, do cará com melado e da batata-doce. Divertimentos profanos como barracas de comidas, música, dança e leilões davam um colorido às práticas religiosas como as missas, ladainhas e procissões em homenagem aos santos taumaturgos.

Leia mais