No início do século 19, Nova Friburgo foi objeto de duas imigrações: de suíços e alemães. No entanto, essas imigrações possuíam contextos políticos absolutamente díspares. No caso dos colonos suíços, houve um projeto político de assentamento de imigrantes para substituir a mão de obra escrava gradativamente, pois a pressão inglesa pelo fim da escravidão era intensa. Já em relação aos colonos alemães não havia uma política de colonização stricto sensu no governo de D. Pedro I.
História e Memória

Janaína Botelho
História e Memória
A professora e autora Janaína Botelho assina História e Memória de Nova Friburgo, todas as quintas, onde divide com os leitores de AVS os resultados de sua intensa pesquisa sobre os costumes e comportamentos da cidade e região desde o século XVIII.
Nos primórdios da colonização, ainda pouco numerosas, lojas e boticas venderam remédios e “mezinhas”, aplicaram, alugaram ou venderam “bichas” (sanguessugas) e manipularam “récipes”. Nos séculos XVII e XVIII, as boticas no Brasil já se assemelhavam às congêneres europeias. Geralmente ocupavam dois compartimentos de uma casa. O boticário residia nos fundos, só ou com a família. Na sala da frente, ficavam as drogas expostas à venda.
Parte 6
As enchentes e o desmoronamento de morros, ocorridos na madrugada do dia 12 de janeiro desse ano, entram para a história de Nova Friburgo, e do Brasil, como uma das maiores tragédias provocadas por fenômenos naturais. É o nosso “11 de setembro”, numa analogia aos ataques terroristas ocorridos nos Estados Unidos da América. Nos jornais, além da divulgação de centenas de mortos e destruição material, a notícia de que os preços das hortaliças e legumes vão ficar mais caros nos próximos seis meses.