Qualquer advogado dirá que a maternidade é manifesta e a paternidade presumida. Mas, dentro desta ótica, quando se deixa à mãe a identificação do pai, caso este não queira admitir a criança como filho, também pode apresentar dúvidas, sanadas somente com o exame de DNA.
Hamilton Werneck
Hamilton Werneck
Hamilton Werneck
Eis um homem que representa com exatidão o significado da palavra “mestre”. Pedagogo, palestrante e educador, Hamilton Werneck compartilha com os leitores de A VOZ DA SERRA, todas as quartas, sua vasta experiência com a Educação no Brasil.
Não sejamos ingênuos, o medo faz parte da vida e da nossa sobrevivência. Alguns medos evitam ações que poderiam comprometer nossas vidas. Medo de precipício, medo de tomar choque elétrico ou medo de ser atropelado.
Mas, com toda a modernidade, fabricamos mais medos, hoje, que no passado. As histórias do passado, mesmo dentro dos contos de horror, tinham uma saída, mesmo mágica, o que não acontece mais com a quantidade de filmes de terror que garantem a permanência do medo.
As etapas de uma aula devem ter uma ordem, o que é importante em qualquer aprendizado. Veja, por exemplo, quais as respostas para estas perguntas:
- Padre, posso fumar enquanto rezo? E, a outra que se segue:
- Padre, posso rezar enquanto fumo?
Certamente para a primeira pergunta a resposta será não, porque houve uma maior ênfase na palavra fumo e ela veio primeiro que o verbo rezar. Na segunda, o contrário poderá levar a uma permissão se não houver, por princípio, uma proibição do ato de fumar.
Uma boa aula deverá ter ordem nas quatro etapas:
O que se requer de um supervisor para este século, com tantas mudanças e, ao mesmo tempo, tão rápidas? Alguém que seja capaz de olhar a escola com outro olhar que não seja tributário do cartesianismo tradicional, que seja alguém voltado para uma visão sistêmica do mundo e da vida escolar e que olhe com desconfiança as excessivas dicotomias existentes, separando as disciplinas, umas das outras.
Aguardo uma condução, em plena tarde, no aeroporto de Campina Grande, na Paraíba, para seguir até Monteiro, onde terei um evento com 800 educadores durante todo o dia da próxima segunda-feira.
A escolha de uma carreira exige este cuidado: escolher o que existirá no futuro, porque você pode fazer um vestibular, escolher a carreira e ficar desempregado por causa do desaparecimento de muitas profissões.
É verdade também que as carreiras tradicionais permanecem, o que com elas ocorre é uma constante adaptação e ajustes às especialidades novas.
Um universitário iniciando um curso neste ano de 2017 certamente terá oportunidades muito variadas nas especialidades que surgirão nos próximos quatro ou cinco anos.
Todo professor deveria ensinar seus alunos a estudar ou, pelo menos, corrigir os erros do estudo errado. Não é difícil saber se um aluno estuda errado, basta verificar seu comportamento antes de uma avaliação. Você aprenderá isto na coluna desta semana.
O estudo errado é feito para passar de ano, para obter nota e, logo depois, esquecer tudo.
É uma espécie de trabalho linear que funciona assim: decora, faz prova e esquece.
Por isso um acadêmico de um curso de direito pode obter notas excelentes durante o curso e não passa na prova da OAB.
- Última parte
A utilidade do celular durante as aulas
À primeira vista este tema parece absurdo, principalmente numa época em que os professores encontram-se pressionados por alunos aos celulares querendo a todo custo falar e “fofocar” durante as aulas. Quanto mais monótona for a aula, mais as ligações tenderão a aumentar.
O centro do problema, assim mostra a experiência, é que os educadores desestimulados com baixos salários, sentindo-se despreparados por falta de formação continuada e sem apoio pedagógico, não conseguem ver a urgente necessidade de mudança no modo de agir e, consequentemente, no modo de encarar os compromissos profissionais.
Quando se fala em tecnologias modernas revejo a mais que antiga que envolve o lápis e o papel: 13.000.000 de brasileiros não atingiram este patamar, como mais de treze milhões não conseguem ler um texto, sabendo o que leram.
Parte 2
Ensinará bem e, ainda melhor, aquele que souber avaliar seus alunos.
A vertente tradicional – aprovar ou reprovar – incluía a noção de um profissional competente, entendendo-se por competência o conhecimento dos assuntos a serem ensinados e uma capacidade de fazer seleção entre os que aprenderam e não aprenderam. Quem aprendeu seguia para o paraíso da aprovação e, os reprovados, para o inferno da repetência.