O mês de novembro assume peculiar tonalidade a partir de duas importantes celebrações profundamente enraizadas na cultura brasileira: a solenidade de Todos os Santos e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, esta última mais conhecida como Dia de Finados.
A Voz do Pastor
Dom Edney Gouvêa Mattoso
A Voz do Pastor
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.
Um dos sinais mais característicos da juventude é a alegria. As pessoas que esbanjam alegria, ainda que em idades mais avançadas, são, sem receios, qualificadas de “joviais”. A alegria é marca da juventude, e quando o jovem não traz este sinal algo está fora de lugar.
Caro leitor, vivemos uma das etapas mais importantes da vida democrática de nosso país: as eleições. Iniciamos, entretanto, outra fase muito importante para nossa cidadania: a de interagir com o governo para o progresso de nosso país. Nossa responsabilidade política não termina com as eleições, e neste momento é importante a adesão aos verdadeiros valores do progresso humano.
Caros amigos, comumente vemos a história do mundo a partir das grandes figuras que marcaram época. Entretanto, a história é construída por uma multidão de indivíduos livres e responsáveis. Assim também acontece com os cristãos: veneramos figuras exponenciais que ficaram notórias por seu testemunho de santidade, porém somos conscientes que muitos outros deram verdadeiro exemplo de vida santa.
A carta a Diogneto, do século 2, nos retrata essa realidade:
Caros amigos, vemos nas cidades quadros que nos questionam sobre quais são nossas verdadeiras prioridades. Tais como: crianças abandonadas nas ruas, famílias desabrigadas, aumento da prostituição infantil e juvenil, mendicância, proliferação de epidemias por falta de saneamento básico, entre outros.
Caro amigo leitor, chegam as festas natalinas. Notamos sua aproximação pela liturgia, pelos enfeites das casas e ruas, pelas promoções das lojas, pela impaciência das crianças.
Causa-nos alegria ver as crianças em crescente euforia pela chegada do natal. Todas estão atentas às novidades que chegarão, seu mundo se enche de fantasia. De algum modo, todos os homens se alegram nesta data e nossa fé nos impulsiona a alargar as fronteiras do nosso coração para os bons desejos.
Caros amigos, chega a festa do Nascimento de Jesus! Nesta época somos convidados a refletir sobre a chegada do Menino Deus e a acolhida que lhe devemos dar.
Neste tempo aparece também uma personagem importante junto à Cristo: é Maria, sua Mãe Santíssima.
Assim escreve a Constituição do Concílio Vaticano II sobre a Igreja no número 56: “O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para mãe, precedesse a encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida”. (LG, 56)
“Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor”. (Lc 2, 10-11)
Enchemo-nos de ânimo ao ouvir mais uma vez o jubiloso anúncio do Anjo de Belém. Recordamos e atualizamos a maior prova de amor de Deus para a humanidade: “de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16)
Meus queridos amigos, em um tempo em que muito se ouve falar de “Palavra de Deus”, inclusive com argumentos distantes dela mesma e mais próximos de interesses pessoais, hoje vos convido a meditar esta preciosa fonte da Revelação Divina.
“Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor”. (Lc 2, 10-11)
Enchemo-nos de ânimo ao ouvir mais uma vez o jubiloso anúncio do Anjo de Belém. Recordamos e atualizamos a maior prova de amor de Deus para a humanidade: “de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16)