Caros amigos, a reflexão sobre a educação católica, que é objeto de nossos últimos artigos, deve perpassar também uma reflexão sobre o educador. Neste âmbito, tanto o Concílio Vaticano II como as posteriores reflexões da Igreja procuram abordar deste a presença do leigo católico nas escolas, até às pessoas consagradas e sua missão no campo educativo.
A Voz do Pastor
Dom Edney Gouvêa Mattoso
A Voz do Pastor
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.
O ser humano, maravilha da criação divina, só alcança a sua plenitude no convívio com seus irmãos, os demais homens e mulheres. Não foi criado para estar só, mas para conviver, de modo que é, por natureza, um ser para a unidade e para a conciliação: imagem e semelhança do Deus Trindade.
Caros amigos, após abordar a questão da vocação do professor católico, continuamos nossa reflexão sobre os religiosos e religiosas que consagram suas vidas a Deus e inegavelmente marcaram a história mundial das instituições educativas. Basta olhar a atuação dos padres jesuítas e das irmãs dorotéias, mercedárias e salesianas na história de nossa Diocese para perceber sua importância.
Caros amigos, hoje somos alvos da rapidez e das grandes exigências do mundo moderno, somos muito acostumados ao imediatismo e pouco aptos a esperar.
Com o avanço da rede mundial de computadores, a internet, o mundo está cada vez mais a “um click” de distância, e algumas informações que antes eram fruto de árdua pesquisa e trabalho de documentação, agora estão à disposição de todos com muito mais facilidade. Neste ambiente, criado por nossa correria, desvalorizamos algo essencial para a fé, o valor da espera e da paciência.
Caros amigos. A solenidade da Páscoa do Senhor é a festa mais importante de todo o calendário litúrgico e celebra o que há de mais central em nossa fé: Cristo ressuscitou! Um acontecimento histórico que não é objeto de simples memória, mas de vivência profunda para todos os que conhecem o Cristo.
Em minha homilia da quarta-feira de cinzas, alertava sobre a importância do jejum, da oração e da caridade, e que o jejum que mais agrada a Deus é o “jejum do pecado”. Quando experimentamos agora a beleza da solenidade pascal entendemos todo o sentido da austeridade quaresmal.
Queridos filhos, falar da Mãe de Jesus é sempre reconfortante. Assim, a Igreja, quando fala de sua Mãe, sempre transborda de felicidade e entusiasmo. Os santos Padres o testemunham com seus abundantes textos marianos, que exaltam as graças divinas conferidas de modo singular àquela que foi também singularmente escolhida para mãe do Salvador e modelo perfeito da Igreja.
Caros amigos, o tempo do advento nos faz um forte apelo à conversão e à reconciliação. Cada domingo, guiados pela liturgia da Igreja, é como se ouvíssemos a radical exigência evangélica: “Convertei-vos porque o Reino de Deus está próximo” (Mt 3,2).
O Natal é uma festa esperada por todos. Parece que os corações aproximam-se mais dos ideais de fraternidade e o amor universal, inspirados certamente pelo exemplo vivo de Deus que se faz criança, assume a nossa humanidade e mostra-se irmão de todo homem.
Caros amigos, em março de 2009 o Santo Padre Bento XVI visitou pela primeira vez o continente africano, em outubro do mesmo ano, em Roma, foi celebrada a Segunda Assembleia Especial para a África, do Sínodo dos Bispos, e no mês de novembro deste ano, em visita ao Benin, o Papa Bento XVI entregou oficialmente a Exortação Apostólica “Africae múnus” (o serviço da África), ao povo africano e a todos os cristãos.
Caros filhos, a liturgia da Igreja quis que o ciclo da oitava de Natal terminasse com a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.
Dentro da cultura judaica, todo varão, oito dias após o nascimento, deve ser circuncidado (cfr. Lv 12,13), e deste modo procedeu a Sagrada Família (cfr. Lc 2, 21ss). Também na época do nascimento de Jesus havia-se ajuntado à Lei o costume de impor-se o nome à criança circuncidada (cfr. Lc 1, 59-60;2,21). Um dos mais importantes sinais da Antiga Aliança.