Caros filhos, a liturgia da Igreja quis que o ciclo da oitava de Natal terminasse com a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.
Dentro da cultura judaica, todo varão, oito dias após o nascimento, deve ser circuncidado (cfr. Lv 12,13), e deste modo procedeu a Sagrada Família (cfr. Lc 2, 21ss). Também na época do nascimento de Jesus havia-se ajuntado à Lei o costume de impor-se o nome à criança circuncidada (cfr. Lc 1, 59-60;2,21). Um dos mais importantes sinais da Antiga Aliança.
A Voz do Pastor

Dom Edney Gouvêa Mattoso
A Voz do Pastor
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.
Caros irmãos e irmãs, chama nossa atenção que ultimamente tem se manifestado dentro da Igreja uma atitude crítica, estranha à autêntica tradição cristã, que desaprova o esforço empregado na beleza e dignidade do culto cristão. Entre os motivos alegados alguns aludem até à simplicidade de Jesus Cristo. A este respeito, convido a meditarmos sobre o conhecido episódio da Unção de Betânia (Jo 12), na qual Cristo, estando na casa de seus amigos, tem os seus pés ungidos com um caríssimo perfume.
Caros amigos, em nossa cultura brasileira uma das festas do ciclo do Natal muito conhecida é a festa da Epifania, palavra de origem grega que significa “manifestação”, conhecida popularmente como “Dia de Reis”.
Quando os “magos”, provenientes de nações diferentes de Israel, encontram-se com o recém-nascido em Belém, é o grande momento da manifestação de Deus a todos os povos da Terra. Jesus não é só Deus de Israel, mas é o Senhor de todos os povos, de todo o universo!
Caros amigos, estamos em pleno mês de setembro, que tradicionalmente se dedica, no Brasil, à Palavra de Deus. Este ano, a CNBB escolheu o para o estudo de nossas comunidades uma parte do livro do Êxodo: Ex 15,22-18,27; que trata da travessia do Povo de Deus desde o Mar Vermelho até o Monte Sinai.
Caros amigos, está impresso na memória nacional, e especialmente em nossas lembranças particulares, os tristes eventos de janeiro de 2011. Mais uma vez nos encontramos em pleno período das chuvas e é ocasião de decidirmos não permanecer escravos de tristezas passadas.
Caros leitores, meditando sobre a vocação ao ministério ordenado, cito um expressivo texto do beato João Paulo II: “Qual é a história da minha vocação sacerdotal? A conhece sobretudo Deus. Na sua mais profunda dimensão, toda vocação sacerdotal é um grande mistério, é um dom que supera infinitamente o homem. Cada um de nós sacerdotes experimenta esta realidade durante toda a sua vida. Ante a grandeza deste dom, sentimos quanto indignos somos dele” (Dom e Mistério, cap.1).
Caros amigos, Deus ao criar o homem colocou em seu coração um impulso de “realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais” (cfr. Populorum Progressio, 6), esta é a vocação ao progresso. Ante um conceito equivocado de avanço, muitos poderiam ter dificuldades em ver no desenvolvimento um benefício para o ser humano. Entretanto, a pergunta cabível é: “Qual o significado do progresso?”.
Caros leitores, vivendo em uma sociedade cada vez mais adversa ao compromisso sério e duradouro — seja na esfera pessoal, seja na social — muitos podem julgar como uma grande ousadia, ou mesmo exagerado conservadorismo, pregar a indissolubilidade do matrimônio.
Caros amigos, Nosso Senhor Jesus Cristo passou por este mundo fazendo o bem e pregando a mensagem da Boa Nova. Por sua palavra ele nos ilumina o caminho e nos impulsiona a caminhar. Assim, inflamados pelas “palavras cheias de graça que saíam de seus lábios” (cfr. Lc 4,22), os discípulos se esforçam por viver cada dia mais este modo divino de vida que o Mestre nos oferece. Dentre esses, Deus inspira a alguns que se “proponham, pela prática dos conselhos evangélicos, seguir Cristo com maior liberdade e imitá-lo mais de perto” (cfr.
Caros amigos, gostaria de falar hoje sobre “catequese”.
Um famoso teólogo jesuíta, Hans Urs von Balthasar, disse certa vez uma grande verdade catequética: “A fé não deve ser pressuposta, mas proposta”. Há várias décadas que a Igreja sinaliza a necessidade de uma nova evangelização dos batizados.