Caros leitores, a Igreja, em seu núcleo mais profundo, poderia ser definida como mistério de comunhão. Muitos são os aspectos desta “comunhão eclesial”: a comunhão do homem com Deus, a comunhão dos homens entre si, a comunhão das Igrejas com a Sé Apostólica, a comunhão de todos os cristãos no Espírito Santo, entre outros muitos e interessantes ensinamentos da fé. Hoje, entretanto, me detenho em um ponto muito estendido pela piedade popular: o mistério celebrado nos dias 1º e 2 de novembro.
A Voz do Pastor
![](https://acervo.avozdaserra.com.br/sites/default/files/styles/foto_do_perfil/public/colunistas/dom_edney_gouvea_mattoso_2017.jpg?itok=00ULQeFz)
Dom Edney Gouvêa Mattoso
A Voz do Pastor
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.
Caros amigos, a reflexão sobre a educação católica, que é objeto de nossos últimos artigos, deve perpassar também uma reflexão sobre o educador. Neste âmbito, tanto o Concílio Vaticano II como as posteriores reflexões da Igreja procuram abordar deste a presença do leigo católico nas escolas, até às pessoas consagradas e sua missão no campo educativo.
Caros amigos, o Santo Padre, o Papa Bento XVI, no último dia 11 de outubro lançou a Carta Apostólica “Porta Fidei” (A Porta da Fé), anunciando que no próximo ano, a partir de outubro, a Igreja inteira celebrará com grande intensidade os 50 anos da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, verdadeira herança do beato João Paulo II, que traz a explicação da fé apostólica com a rica contribuição do Concílio.
Caros amigos, após abordar a questão da vocação do professor católico, continuamos nossa reflexão sobre os religiosos e religiosas que consagram suas vidas a Deus e inegavelmente marcaram a história mundial das instituições educativas. Basta olhar a atuação dos padres jesuítas e das irmãs dorotéias, mercedárias e salesianas na história de nossa Diocese para perceber sua importância.
O ser humano, maravilha da criação divina, só alcança a sua plenitude no convívio com seus irmãos, os demais homens e mulheres. Não foi criado para estar só, mas para conviver, de modo que é, por natureza, um ser para a unidade e para a conciliação: imagem e semelhança do Deus Trindade.
Caros leitores, meditando sobre a vocação ao ministério ordenado, cito um expressivo texto do beato João Paulo II: “Qual é a história da minha vocação sacerdotal? A conhece sobretudo Deus. Na sua mais profunda dimensão, toda vocação sacerdotal é um grande mistério, é um dom que supera infinitamente o homem. Cada um de nós sacerdotes experimenta esta realidade durante toda a sua vida. Ante a grandeza deste dom, sentimos quanto indignos somos dele” (Dom e Mistério, cap.1).
Caros amigos, Deus ao criar o homem colocou em seu coração um impulso de “realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais” (cfr. Populorum Progressio, 6), esta é a vocação ao progresso. Ante um conceito equivocado de avanço, muitos poderiam ter dificuldades em ver no desenvolvimento um benefício para o ser humano. Entretanto, a pergunta cabível é: “Qual o significado do progresso?”.
Caros leitores, vivendo em uma sociedade cada vez mais adversa ao compromisso sério e duradouro — seja na esfera pessoal, seja na social — muitos podem julgar como uma grande ousadia, ou mesmo exagerado conservadorismo, pregar a indissolubilidade do matrimônio.
Caros amigos, Nosso Senhor Jesus Cristo passou por este mundo fazendo o bem e pregando a mensagem da Boa Nova. Por sua palavra ele nos ilumina o caminho e nos impulsiona a caminhar. Assim, inflamados pelas “palavras cheias de graça que saíam de seus lábios” (cfr. Lc 4,22), os discípulos se esforçam por viver cada dia mais este modo divino de vida que o Mestre nos oferece. Dentre esses, Deus inspira a alguns que se “proponham, pela prática dos conselhos evangélicos, seguir Cristo com maior liberdade e imitá-lo mais de perto” (cfr.
Caros amigos, gostaria de falar hoje sobre “catequese”.
Um famoso teólogo jesuíta, Hans Urs von Balthasar, disse certa vez uma grande verdade catequética: “A fé não deve ser pressuposta, mas proposta”. Há várias décadas que a Igreja sinaliza a necessidade de uma nova evangelização dos batizados.