Caros amigos, neste mês da Bíblia e junto a toda a Igreja no Brasil, nossas reflexões serão baseadas no Evangelho de São João. Estas palavras de vida eterna (Cfr. Jo 6, 68) que brotam cristalinas da fonte segura da tradição apostólica vêm em socorro de nossas necessidades hodiernas. Não é possível ser discípulos e missionários de Jesus Cristo sem o amparo da Palavra de Deus.
A Voz do Pastor
Dom Edney Gouvêa Mattoso
A Voz do Pastor
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.
Caros amigos, iniciamos setembro, mês da Bíblia, com o desejo de tornar mais íntimo o nosso contato com a Palavra de Deus. Este ano, o tema proposto para nossa reflexão é: “Discípulos missionários a partir do Evangelho de João”.
Caros amigos, a capacidade de gerar uma nova vida humana está, sem dúvida, entre as mais belas e nobres vocações do homem. De fato, a maturidade vocacional consiste em amar, e “não há maior amor do que dar a vida” (Cfr. Jo 15,13). A paternidade e maternidade são modos concretos de viver este amor.
Caros amigos, dentre as vocações da Igreja, os religiosos são aqueles que devem denunciar mais enfaticamente a radical provisoriedade deste mundo, em contraste com a absoluta prioridade de Deus. Na verdade, este é um dever de todos os batizados, mas, para os religioso é uma autêntica missão e um particular serviço junto à Igreja. Os consagrados surgiram muito cedo na história da Igreja, de modo que toda tradição católica os reconhece como parte integrante e necessária da vida da Igreja (Cfr. Perfectae Caritatis, 1 e Vita Consecrata, 3).
Caros amigos, gostaria que meditássemos hoje sobre uma figura muito querida e presente em nossas comunidades: o padre. De fato, tenho grande afeto por eles, pois eu, como Bispo, não deixo de ser padre — pai e sacerdote — e sinto-me um pouco pároco também.
O sacerdote é um escolhido por Deus para ser a presença sacramental de Jesus pastor, mestre e sacerdote, no meio de seu Povo Santo. Recai sobre seus ombros a grande responsabilidade e felicidade de ser ministro Jesus Cristo, cabeça e pastor da Igreja.
Caros amigos, tradicionalmente o mês de agosto é dedicado à reflexão sobre as vocações específicas na comunidade dos discípulos de Jesus. Sabemos que “não falta dom algum aos que esperam a revelação de Nosso Senhor Jesus Cristo” (ICor 1, 7), porém cada indivíduo “manifesta dons diferentes, segundo a graça que lhes foi dada” (Rm 12, 6).
Caros amigos, o tema da família sempre foi importante na caminhada histórica da humanidade e, por isso, não pode ficar à margem do anúncio do Evangelho e da vida pastoral da Igreja.
Na verdade, a família, criada por Deus por amor e chamada ao amor (Cfr. Familiaris Consortio, 11), sempre enfrentou o desafio de promover o encontro entre os diferentes. O homem e a mulher, a criança e o adulto, o jovem e o idoso habitam sob o mesmo teto familiar em uma tensão histórica que deve, entretanto, caminhar para o amor e a comunhão.
Caros amigos, após refletirmos sobre as ideologias em geral, neste artigo gostaria de trazer uma reflexão sobre a chamada “ideologia de gênero”.
Caros amigos, no artigo anterior, refletimos sobre o que são as ideologias e a manipulação das massas. Penso em falar, nesta reflexão, um pouco mais de “religião”.
Primeiramente, é importante estarmos muito conscientes de que uma “religião” não é simplesmente boa. Muitos são os que dizem por aí que “qualquer religião é boa”, mas certamente não refletiram suficientemente sobre o que estão afirmando. Uma religião é boa quando confirma os laços mais puros e naturais entre o homem e seus semelhantes, o homem e o mundo, e o homem e seu Criador.
Caros amigos, vocês já ouviram falar de “ideologia”? O tema é importante e, apesar de tão pouco discutido, é responsável por muitos movimentos sociais de nossos tempos.
Sobre este assunto, diz o Catecismo que: “A Igreja tem rejeitado as ideologias totalitárias e ateias associadas, nos tempos modernos, ao ‘comunismo’ ou ao ‘socialismo’. Além disso, na prática do ‘capitalismo’, ela recusou o individualismo e o primado absoluto da lei do mercado sobre o trabalho humano” (n. 2425).