Caros amigos, é importante percebermos nossa história como um caminho de salvação. Há muitos, como diz o Evangelho, que “jazem nas trevas” (Cfr. Lc 1, 79) porque ainda não encontraram a claridade verdadeira, Jesus Cristo, a luz do mundo (Jo 8, 12). A partir deste encontro pessoal, o homem progride de claridade em claridade até que suas trevas se mudem em luz (Cfr. Ef 5, 8).
A Voz do Pastor
Dom Edney Gouvêa Mattoso
A Voz do Pastor
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.
Caros amigos, uma das vertentes mais desafiadoras da evangelização é a superação dos preconceitos que, por algum motivo, os homens costumam cultivar em seu relacionamento mútuo. Lembremos os vários casos presentes no Novo Testamento: o preconceito entre judeus e samaritanos (Jo 4, 9), entre os cidadãos da Judéia e os galileus (Jo 7, 52), entre homem e mulher (Mc 10, 4), entre os fariseus e os publicanos (Mt 9, 11) e mesmo entre cristãos! (1Cor 3, 4-6)
Caros amigos, na última sexta-feira, 3, celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Nesta comemoração, recordamos que o amor de Deus pela humanidade se fez palpável quando “Deus enviou o seu filho ao mundo para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Cfr. Jo 3, 16).
Refletia sobre isto observando os belos tapetes confeccionados na solenidade de Corpus Christi, em Nova Friburgo. Vi muitos decorados com o Sagrado Coração de Jesus. De fato, o tema geral de 2016 foi o Ano Santo da Misericórdia.
Caros amigos, inspirado em um texto dos santos padres, gostaria de partilhar uma reflexão importante. Diz respeito à causa de vários sofrimentos inúteis na vida de muitos discípulos e servidores de Jesus Cristo: os sonhos ilusórios.
Caros leitores, ao retomar o Tempo Comum, a liturgia da Igreja nos coloca diante de grandes mistérios, os quais nos levam a conhecer, amar e adorar mais a Deus. No último domingo, 23, celebramos à Santíssima Trindade, nos próximos dias o nosso olhar se volta para o Santíssimo Sacramento na Solenidade de Corpus Christi, comemorada nesta quinta-feira, 26.
Caros amigos, após celebrar a grande festa do Divino Espírito Santo, o ano litúrgico da Igreja retoma o tempo comum. Pode parecer que voltamos para o mesmo, mas não é verdade. No que diz respeito à vida, nada se repete: sempre há crescimento e novidade, pessoal e comunitária, ainda revivendo as mesmas festas e celebrações.
Caros amigos, no último domingo, 8, celebramos a solenidade da ascensão do Senhor e o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais. O santo padre, o papa Francisco, nos propõe uma bela reflexão sobre misericórdia e comunicação (Cfr. Mensagem 24/01/2016). Gostaria de reforçar suas palavras falando da caridade neste meio.
Caros amigos, gostaria de começar a reflexão de hoje com uma palavra do Concílio Vaticano II: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não se encontra nada verdadeiramente humano que não lhes ressoe no coração”. (Gaudium et Spes, 1)
Caros amigos, nestes tempos conturbados da história de nosso país, cabe uma palavra de esperança e encorajamento a todos os homens e mulheres de boa vontade que nos acompanham nesta coluna semanal.
Na verdade, Jesus Cristo é a definitiva palavra divina de encorajamento à humanidade. Com Sua vinda e obra de salvação, deixou uma mensagem: o mal não triunfa para sempre! Deus está conosco e, por isso, não podemos nos cansar de fazer o bem! O Senhor Jesus eficazmente desterrou o mal, fazendo um bem que nunca será apagado.
Caros amigos, Jesus Cristo, Nosso Senhor, assumiu nossa humanidade fazendo-se semelhante a nós em tudo, menos no pecado, e quis ser nosso servidor até a extrema oblação de seu próprio corpo na cruz. Não obstante a crueldade de sua morte e a maldade dos seus conspiradores, Deus o ressuscitou dos mortos para a salvação do mundo inteiro. Deste modo, para curar a humanidade Deus não quis usar do rigor da justiça, mas do remédio da misericórdia, a fim de levar o maior número possível ao arrependimento de seus pecados, à conversão e à salvação.