Idéias positivas ajudam a curar? - 8 a 9 de março 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Existem muitas teorias e histórias que discutem a razão de algumas pessoas adoecem mais do que outras.

É muito frequente ouvirmos falar que gente que tem mais pensamentos positivos na sua vida pode, inclusive, enfrentar com mais chance de vitória doenças graves, até mesmo o câncer. Esta questão divide as opiniões de grandes estudiosos mundo afora.

Seria a força do pensamento positivo tão grande capaz de curar ou, pelo menos, auxiliar neste processo?

E seriam, por outro lado, os pensamentos e ideias negativas tão fortes que poderiam abrir as portas do organismo para todo tipo de enfermidade?

Muitos dos livros denominados de auto-ajuda afirmam que sim, que pensamentos de bem-estar e felicidade podem, com certeza, contribuir para aumentar as possibilidades de uma pessoa ficar livre da doença.

Afirmam,inclusive que, na pior das hipóteses, conseguiriam diminuir o seu crescimento.

Esta afirmação sem duvida alguma é extremamente estimulante.

Muitas das pessoas portadoras de tumores malignos que participaram das entrevistas com pesquisadores foram incisivas ao declarar que acreditavam que sua doença foi precipitada por pensamentos e ideias extremamente negativas, de pessimismo e ruína.

Foram bastante categóricos quando relataram que o mundo interior delas era repleto de sofrimentos de todo tipo, com raros momentos de algumas pequenas alegrias.

Muitos afirmaram ainda que, procurando nas lembranças da infância, quase nada recordavam de felicidade familiar.

Se olharmos estas histórias pessoais com seriedade e respeito, até mesmo o mais incrédulo de nós irá crer na sua influência muito negativa sobre o pobre corpo daquela gente.

Todavia, a ciência medica extremamente exigente quanto a aceitar apenas afirmações pessoais que não estejam acompanhadas de provas materiais irrefutáveis, tende a não acreditar na história de que os pensamentos positivos de bem-estar, alegria, amor e otimismo, sejam capazes de tamanha proeza.

Divididos entre estas correntes de opinião, permanecem então os portadores de câncer.

Muitos deles até mesmo culpando-se por sofrerem da doença em razão de seu pessimismo crônico. Por outro lado, aqueles pacientes que sempre foram alegres e extrovertidos, participativos socialmente, ficam sem saber o que pensar a respeito da razão de ficarem doentes.

Uma coisa no entanto é liquida e certa. É inegável que a qualidade de vida daqueles que vivem num clima de otimismo e bem-estar, cercados do calor humano de amigos e familiares é imensamente superior à do outro grupo, privado de tudo aquilo.

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Dr. Norberto Louback Rocha

Dr. Norberto Louback Rocha

A Saúde da Mulher

O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.

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