História e Memória

Janaína Botelho

Janaína Botelho

História e Memória

A professora e autora Janaína Botelho assina História e Memória de Nova Friburgo, todas as quintas, onde divide com os leitores de AVS os resultados de sua intensa pesquisa sobre os costumes e comportamentos da cidade e região desde o século XVIII.

30/04/2015

Algumas residências no centro de Nova Friburgo deixam saudades, como a “Casa de Madame Santana”, a “Casa de Dona Vitalina” e finalmente a “Casa de Rui Barbosa”. Ainda hoje essas residências estão no imaginário daqueles que viveram uma época mais remota. Até princípios do ano 2000 a Casa de Madame Santana ainda não havia sido demolida. Atualmente no local existe um estacionamento, no coração da Rua Alberto Braune. A casa tinha três salões, duas salas, oito quartos, além de outras dependências, com um amplo jardim de camélias e um majestoso pomar.

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23/04/2015

Nessa semana me detive na análise de antigos álbuns sobre Nova Friburgo. Inicialmente vale destacar a particularidade de no passado se produzir álbuns que traziam informações sobre a população, demografia, clima, economia e aspectos pitorescos. O texto é sempre elogioso, com dados sobre a localidade e ilustrações com imagens fotográficas. Alguns deles descrevem os “vultos” da cidade, indivíduos que se destacam na política e famílias em razão de seu status social. Vejamos o que descreve um desses álbuns sobre o município de Nova Friburgo, em 1922, há quase cem anos atrás.

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15/04/2015

Prosseguimos na transcrição da última parte de uma crônica de fins do século XIX. Publicada no periódico Brazil Illustado, um estudante de engenharia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro narra a sua viagem até Nova Friburgo analisando as condições da estrada de Ferro Cantagalo e aspectos de sua vida cotidiana da vila serrana.

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10/04/2015

Parte 2

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01/04/2015

Uma preciosidade. Uma deliciosa crônica de fins do século XIX, publicada no periódico Brazil Illustado pelo estudante de engenharia Adolpho Hartmann, aluno da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Apesar de um tanto técnica, é interessante a análise que faz sobre as condições materiais da estrada de ferro Cantagalo. Auxilia-nos a consolidar a memória do trem em Nova Friburgo. Na segunda parte, uma narrativa sobre a vila de Nova Friburgo, no ano de 1887. Sem mais delongas, transcrevo o texto, quase na íntegra, suprimindo somente alguns extratos de pouca importância: "Partimos.

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25/03/2015

 Particulares, governo municipal e sociedades civis se reuniram na Câmara Municipal para debater o futuro do agonizante prédio da "Fundação”, como foi durante muitos anos conhecido, propriedade da Fundação Getúlio Vargas. Até a tragédia ambiental de 2011, serviu para a instalação da Uerj, mas por questão de inviabilidade de acesso e danos ao prédio, a universidade encontra-se alocada em outro estabelecimento. A iniciativa da discussão do destino do complexo da Fundação Getúlio Vargas partiu do vereador Marcelo Verly.

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18/03/2015

 A Praça Getúlio Vargas possuía dezoito mil e quinhentos metros quadrados. Era formada em três praças distintas e um largo: Praça de São João, Praça d’El Rei Dom Manuel, Praça do Príncipe Real Dom Pedro e Largo do Mercado. Foi dividida por Glaziou em três segmentos proporcionais, cortadas por continuações das ruas que eram perpendiculares à praça, sendo que dois córregos capeados serviram como limites naturais nessa divisão.

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11/03/2015

Na vereança de 1877 a 1883, o médico Carlos Éboli solicitou a presença de Glaziou na execução do projeto de paisagismo da Praça Getúlio Vargas. O segundo Barão de Nova Friburgo foi o responsável pela vinda de Glaziou, que planejou e executou os trabalhos gratuitamente. O barão despendeu dez contos de réis na praça e não quis ser ressarcido pela Câmara de tal quantia, doando-a à municipalidade. 

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04/03/2015

Além da Praça Getúlio Vargas, outrora Praça Princesa Isabel, a vila de Nova Friburgo possuía outras praças: a Praça do Pelourinho, atual Marcílio Dias; a Praça Uruguayana, atual Praça do Suspiro; Praça Visconde de Itaborahy, atual Monte Líbano; a Praça Primeiro de Março, no bairro Vilage, e Praça da Alegria, atual PMNF. A praça de maior importância em termos de espaço de sociabilidade entre os friburguenses, em fins do século XIX, era a Praça do Suspiro. Deve-se isso à sua fonte, a Fonte do Suspiro, cujas águas evocavam além da cura de certas doenças, o romantismo: amor, saudade e ciúmes.

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25/02/2015

A vila de Nova Friburgo foi criada em 1820 para abrigar uma colônia de Suíços. A localização da colônia na serra dos Sertões do Macacu possivelmente deve-se a dois fatores: um clima muito próximo ao da Suíça para abrigar os colonos e ainda para servir como ponto de parada dos tropeiros que transportavam o café de Cantagalo, que já dava sinais de prosperidade.

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