Existe um Brasil que se desenvolve rapidamente, é diferenciado do Brasil convencional, trabalha, remunera bem seus profissionais e parece desvencilhado das atrapalhadas políticas que envolvem o triângulo Rio-Belo Horizonte-São Paulo.
Hamilton Werneck
Hamilton Werneck
Hamilton Werneck
Eis um homem que representa com exatidão o significado da palavra “mestre”. Pedagogo, palestrante e educador, Hamilton Werneck compartilha com os leitores de A VOZ DA SERRA, todas as quartas, sua vasta experiência com a Educação no Brasil.
O filho do homem das cavernas era adaptado ao seu tempo e, portanto, nascia com um tacape na mão. Seria ridículo dizer que as crianças daqueles tempos de difícil sobrevivência viviam brincando com paus e pedras, tacapes e fundas. Eram seus instrumentos mais modernos. Uns de osso de algum animal, outros de madeira bem dura.
A primeira reação quando falamos em nomadismo é a visão de um povo errante, sem destinos definidos e sem metas específicas. Levar esta ideia a um profissional nesta década do século XXI pode parecer absurda e causadora de alguma repulsa.
A escolha de uma carreira exige este cuidado: escolher o que existirá no futuro, porque você pode fazer um vestibular, escolher a carreira e ficar desempregado por causa do desaparecimento de muitas profissões.
É verdade também que as carreiras tradicionais permanecem. O que com elas ocorre é uma constante adaptação e ajustes às especialidades novas.
Um universitário iniciando um curso neste ano de 2010 certamente terá oportunidades muito variadas nas especialidades que surgirão nos próximos quatro ou cinco anos.