Amor e comunicação

Caros amigos, no último domingo, 8, celebramos a solenidade da ascensão do Senhor e o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais. O santo padre, o papa Francisco, nos propõe uma bela reflexão sobre misericórdia e comunicação (Cfr. Mensagem 24/01/2016). Gostaria de reforçar suas palavras falando da caridade neste meio.

Graças a Deus, em muitos setores da Igreja, vemos um acentuado crescimento na qualidade profissional de nossa evangelização, sobretudo, no que diz respeito ao aspecto da comunidade virtual. De fato, Deus não cessa de suscitar novas vocações à comunicação no meio de seu povo, respondendo generosamente às necessidades de nosso tempo.

Também há de se notar nosso esforço permanente no que diz respeito à comunicação pessoa a pessoa. As mensagens reiteradas do santo padre sobre a cultura do encontro, as formações missionárias promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelos diversos movimentos e comunidades novas espalhados no país, além do nosso esforço diocesano na promoção da visita aos enfermos através dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (Meces´s), nos trabalhos missionários dos Ministros Extraordinários da Palavra (MEP’s) e no comprometimento com a querida Diocese irmã de Jardim-MS atestam esse empenho.

A comunicação cristã deve cuidar destes dois âmbitos: o grande público e a pessoa concreta. Neste ponto, é bom prestar atenção também na comunicação cotidiana e institucional de nossas comunidades. Refiro-me ao diálogo, pessoal e digital entre seus diversos agentes de pastoral e o clero.

Aprendemos com a Trindade Santa que a essência de toda comunicação autêntica é o amor. Somente ele é capaz de comunicar sem traços de duplicidade, sem falsidade ou violência, e transborda na mais eloquente pregação, pois está baseada no testemunho que converte por atração: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” (Jo 13, 35). Estas são as características da verdadeira comunicação eficaz a qual é o modelo para todos nós, constrói o homem e a sociedade e “nunca acabará!” (Cfr. ICor 13, 8)

Sem dúvida alguma é a melhor forma de acolher o dom do Divino Espírito, que celebraremos no próximo domingo, 15.