O Dia Mundial da Gentileza – celebrado no último sábado, 13 – não passou em brancas nuvens, porque o caderno Light, sempre gentil, dedicou sua última edição ao tema, convocando “O Teatro Mágico” para a sonoplastia. “Eu não sou Chico, mas quero tentar” escrever bonito, porque “gentileza gera gentileza”.
Surpresas de Viagem
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
Diante do caderno Light, pronta para embarcar, é assim que me sinto – “1% inspiração e 99% transpiração”. Não que me falte conteúdo, pelo contrário. Mas, escrever é coisa séria e, quando se trata de assumir um espaço para uma incrível jornada, a sensação é a de que nem mesmo a enxada tem o peso da caneta. Festejando o Dia Nacional do Designer Gráfico, o Light nos trouxe conhecimentos da profissão que coloca as habilidades criativas em primeiro plano. São jovens profissionais com um currículo que, antes, seria apenas atribuído aos mais velhos.
“Halloween – Gostosuras ou travessuras?” — Com as duas coisas combinadas deu no que deu — um Caderno Light chuchu beleza, cheio de conhecimentos sobre a festa mais intrigante do nosso calendário — o Dia das Bruxas. Com toda uma composição histórica, envolta em simbologias, a data de 31 de outubro não surgiu sem uma razão. Desde o festival celta Samhain aos dias de hoje, passando por várias culturas, o Halloween vem ganhando mais e mais adeptos e o comércio, em especial, aproveita para vender suas abóboras e demais apetrechos.
Nem sempre é fácil começar a viagem. Confesso! Pego o caderno Light, viro daqui, viro dali, enquanto as ideias fluem para pegar o gancho da primeira frase. É muita coisa querendo entrar no texto e se sobressair diante de um tema trabalhado com um conteúdo apaixonante.
Foi Pedro Bial quem tentou desqualificar o sentido da palavra herói, quando assim chamava os participantes do BBB. Ainda bem que na vida real nada disso tem valor, pois “os verdadeiros heróis” são os professores! Felicitando dona Neusa, minha primeira professora, eu saúdo os demais profissionais que se dedicam ao magistério com tanto empenho.
Que delícia de viagem a que realizamos no último fim de semana através das páginas de A VOZ DA SERRA antevendo o sucesso da Flinf, a Festa Literária de Nova Friburgo. O Light já havia cantado essa pedra literária na primeira edição de julho deste ano, quando fez a pergunta: “Quando é que vamos ter em Nova Friburgo um festival literário?”. Pois a resposta veio rápida em forma de ação, já que nos próximos dias 14, 15 e 16 viveremos momentos de muito enlevo, ao lado de nossos poetas e escritores e de ilustres convidados.
Não resta dúvida de que a humanidade é fã dos estatutos. Criam-se as leis e as regras disso e daquilo para defender e proteger direitos para os quais o comportamento humano deveria ter práticas absolutamente normais. No exemplo em questão, o Light nos apresenta o dia 1º de outubro — dia de conscientização sobre as necessidades dos idosos.
Na Estação Light o embarque não poderia ser outro – “Primavera, tudo mais colorido!” É uma beleza de capa, alegre e inspiradora, convidando para as delícias da estação mais graciosa do ano. “Belas e coloridas, as flores além de enfeitar a vida ainda aquecem a economia”. Bom saber que Nova Friburgo é um realce no setor de floricultura, pois vejam: são 220 profissionais que se dedicam ao cultivo em nossa região e nós estamos entre as cidades que lideram o mercado floricultor.
Se fosse hoje e Drummond visse o caderno Light, certamente, em vez de pedra, em seu poema seria um poste no meio do caminho. “Buracos, relevos, degraus, rampas mal construídas, entre outros, são alguns dos entraves que os pedestres encontram pelo caminho. São por essas ruas incertas, de calçadas ingratas que embarcamos no tema para o desembarque na “cidade dos sonhos”. Sabe lá quando chegaremos.
A Estação Light é um verdadeiro “cenário vintage” para festejar os 208 anos de jornalismo no Brasil, quando em 10 de setembro de 1808 surgia o jornal “Gazeta do Rio de Janeiro”. Claudio Abramo definiu o jornalismo como “a prática diária de inteligência e o exercício cotidiano do caráter”. Gabriel Garcia Márquez tinha o ofício como “uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade”.