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segunda-feira, 03 de outubro de 2016

Não resta dúvida de que a humanidade é fã dos estatutos. Criam-se as leis e as regras disso e daquilo para defender e proteger direitos para os quais o comportamento humano deveria ter práticas absolutamente normais. No exemplo em questão, o Light nos apresenta o dia 1º de outubro — dia de conscientização sobre as necessidades dos idosos.

Logo de presente vem o sociólogo Maurício Siaines (meu brilhante professor) que revelou para a redação de AVS – “Tô fazendo 68 anos, com o sonho de jogar no Flamengo. Dá tempo?” – Bem, dá tempo, sim, professor, mas acharia impossível se o sonho fosse jogar no Fluminense, pois certamente, seria para fazer gol contra. A verdade é que, felizmente, o passar da idade não atrofia a nossa capacidade de sonhar.  

Deve ser essa constatação que nos traz a certeza de que a época de “mil novecentos e vovozinha” caducou de vez. A pedagoga Renata Motroni falou bonito sobre seu voto, depois dos 70 anos – “Não é minha idade cronológica que tem que definir minhas capacidades de decisão, de escolha, de observância do quadro atual de nossa cidade”. 

A Teoria dos Setênios, mesmo carecendo de atualização, nos dá uma projeção de que os ciclos servem de degraus para novos patamares. O legal nessa história toda de avançar na idade é saber que o tempo que faz rabiscos por fora é o mesmo que pode desenhar paisagens lindas por dentro. A tendência é a gente ir se tornando uma pessoa melhor. 

O projeto “Performanciã”, na união de saberes,  amplia o saber! Em vez de seguir as “sete mulheres maravilhosas no Instragam”, eu vou seguir Ana Blue e passar a receber “o dígito novo com o olhar juvenil de sempre”! 

“Quando as coisas mais simples jorram e acontecem sem que nada as forcem a ocorrer é um tipo de sinal que não podemos recusar em aceitar...” – esse pensamento abre a introdução do texto de alguém que Antonio Fernando não sabe o nome, nem de onde ele é. Mas que a mensagem é bonita isso ninguém discorda. Cada frase do texto é um regalo para a alma e um empurrãozinho para que busquemos a felicidade. 

É @assim que o mundo gir@ e aprendemos um novo ditado – “quando uma editora se fecha, a tecnologia abre um e-book. Não importa o formato, o importante é ler um livro!

Nada melhor do que um passeio pelo Country Clube, o cartão de visitas de Nova Friburgo. As fotos de Regina Lo Bianco, o texto gostoso de Ana Borges e os depoimentos da equipe de atuação, coordenada pelo querido Roosevelt Concy fazem da página 12 uma verdadeira “ode” ao clube. Eu sugiro que os leitores curtam e guardem a página, que é um presente de AVS para o mundo. 

David Massena em “Pinçando da internet” dá o recado – “É preciso amar as pessoas como se não houvesse eleições”. A entrevista de Márcio Madeira com Ilona Szabó de Carvalho é de fazer a gente tirar o chapéu para essa moça que “ainda não chegou aos 40 anos e já conhece aproximadamente 50 países”. Do texto, há muito que se destacar – “que sociedade a gente quer no nível da punição? Até porque a educação é muito mais eficaz do que a punição”. Vale para todo mundo. 

E tem mais – “as políticas que dão certo não mudam. Muda o grupo político de A a Z, mas as políticas não mudam porque a sociedade é muito mais politizada no nível da discussão...” Nesse mesmo teor político, o Massimo fez uma belíssima carta para a nova liderança no Poder Executivo – “Não há que caber, por exemplo, qualquer traço de vaidade que impeça a continuidade de bons projetos de administrações anteriores...”

 O “Editorial” enfatiza – “Nova Friburgo possui inúmeras possibilidades de crescimento econômico e o novo mandatário não poderá se furtar do diálogo com as classes produtivas e trabalhadoras...”.  Em “Há 50 Anos” – um episódio interessante – Lafayette Bravo Filho despontava para “grandes realizações no campo da política e da administração do nosso município”. O sucesso se repete. Bravo! Sabendo que cada governo acrescenta valores para a edificação municipal, feliz cidade para todos nós...

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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