Com a palavra...

Paula Farsoun

Com a palavra...

Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.

15/11/2018

Em tempos em que vangloria-se tanto a necessidade e coragem em se dizer tudo o que pensa, aqueles que preferem o silêncio muitas vezes passam por involuídos. Isso mesmo. Se antes poupar a si mesmo ou ao próximo de discussões, deixar de falar tudo o que supostamente não seria bem recebido pelo interlocutor, recluir-se em silêncio eram práticas desejadas, hoje, há quem diga que nem tanto. Pelo contrário.

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09/11/2018

Hoje em dia casos inusitados nos surpreendem de tal maneira que nos questionamos o que passa na cabeça das pessoas. Muitas histórias chamam a atenção pela falta de lucidez, de empatia e compaixão das pessoas. Não sei se antes eu não estava atenta ou se de fato as coisas estão aflorando. Só sei que diariamente nos deparamos com situações que poderiam ter sido escritas pelos mais criativos roteiristas. Algumas delas, com requintes de crueldade, inclusive.

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03/11/2018

“Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida”

Quanta inspiração navegou por Milton Nascimento ao compor a letra dessa música, Maria, Maria. Quanta verdade ela expressa. A mim, toca profundamente. Maria sou eu, é ela, são todas as mulheres. A vida requer manha, gana, graça, força sem tamanho. Requer coragem para sonhar, persistência para buscar, sabedoria para equilibrar.

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02/11/2018

Sempre é tempo para a mais singela homenagem e o profundo reconhecimento da importância aqueles que jamais deveriam deixar de ser lembrados: nossos ancestrais e antepassados. O que seríamos de nós sem que tivéssemos na nossa origem, a base irrefutável do ser que somos?

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26/10/2018

Muito já ouvi falar que para a construção de uma obra nova, devemos preparar o terreno, cuidar da limpeza do local, criar o ambiente ideal e promover as adaptações que se fizerem necessárias. Na verdade, essas medidas são mesmo fundamentais. Mas a metáfora dessa ideia é a que me leva a pensar. Não sobre obras, mas sobre pessoas.

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19/10/2018

José deu um “bom dia” a Maria. José cumprimentou Maria que respondeu gentilmente. José paquerou descaradamente Maria que correspondeu às investidas. José e Maria estão tendo um caso. José e Maria estão traindo seus cônjuges e desgraçando suas famílias. José se separa da esposa por culpa de Maria que não respeitou o casamento de José. A família de ambos sofre com a tragédia. A culpa, além de Maria que não se deu aos respeito, é do governo que não prestigia nem defende a instituição familiar. Aliás, “ninguém mais respeita a família.” Solução? Sepultar ambos moralmente.

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12/10/2018

Dia 15 de outubro celebramos o dia do professor e por força de ocasião tão especial (que mereceria festejos diários), aqui rendo minhas singelas homenagens  a todos os mestres, na condição de aluna que sempre serei e também como feliz professora que me tornei. Aproveito ainda o ensejo para estender os cumprimentos à razão de ser de um professor realizado: seus alunos.

Felizes aqueles que reconhecem nessa relação entre professor e aluno o tesouro infindável de crescimento, de partilha de conhecimento, de experiências preciosas, de afeto transbordado.

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05/10/2018

Faltam dois dias para a grande manifestação democrática materializada por meio das eleições. O que esperar da próxima segunda-feira? Hoje poderia ser uma sexta-feira como outra qualquer. Mas na verdade é a última de um ciclo político prestes a convulsionar. E outro em vias de iniciar. Tudo novo, de novo. Ou não.

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28/09/2018

Por que resolvi me abster de discutir sobre política nesse momento? Está certo que não tenho gosto para discussões. A cabeça esquenta, os nervos saltam e é necessário fazer o exercício constante de autoconsciência para não esquecer de que o pensamento é livre, que devemos respeitar opiniões diversas (e adversas), que cada um tem sua base e vivências próprias e que muitos sequer sabem o que dizem.

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21/09/2018

As campanhas em decorrência do Setembro Amarelo e a prevenção do suicídio, que são enfatizadas por esses dias me chamaram atenção por um aspecto especial, que vai além das nobres iniciativas. O reconhecimento da necessidade de se conversar sobre o tema é latente. As redes sociais estão fartas de publicações sobre o assunto, em que pese competirem com um tema imbatível no momento que é a política e as eleições que se aproximam. Mas a questão é: quantos de nós, efetivamente, têm posturas ativas para ajudar pessoas próximas que estão vivendo tempos sombrios, cujas almas clamam por apoio ?

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