Mesmo quando a maré está mansa, não significa que mansa para sempre permanecerá. Basta o sopro do tempo, o rebolar das correntezas, a inspiração da deusa do mar e as ondas vêm. É o movimento natural. Não existe maré calma eterna. Existe o vai e vem da natureza, reboliço dos ventos, e logo a onda vem. Nós não escolhemos seu tamanho, não dimensionamos seu perigo, nem prevemos sua velocidade.
Com a palavra...
Paula Farsoun
Com a palavra...
Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.
Quem já se perguntou como é habitar o corpo de um cidadão refugiado de guerra? Ao menos que alguém seja obrigado a enfrentar essa situação, que seu coração benevolente alcance o mundo ou que sua história tenha origem em um conto real desses de superação e recomeço, dificilmente será possível dimensionar o que estou falando.
A resposta ao título já antecipo: não tem preço. Pelo menos, não para mim (e para muitos). Pela definição do dicionário, confiança significa crédito, fé, boa fama, segurança e bom conceito que inspiram as pessoas de probidade, talento, discrição. Depositar confiança em alguém é crer na honradez, ter em bom conceito, em alta estima. A credibilidade é definida por atributo, qualidade, característica de quem ou do que é crível e confiável.
Vamos homenagear o grande homem público que o povo consagrou, João de Moraes Souza, uma das figuras mais carismáticas, respeitadas, marcantes e queridas de todos os tempos em nossa região.
“Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas… percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. (...)”
Há exatos sete anos, estávamos passando por um momento de grande dificuldade, um desafio coletivo rodeado de tristeza, perdas e dificuldades. Na noite entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2011, sem aviso prévio, sem opção, sem escapatória, tivemos nossas vidas inundadas pelo “tsunami” que caiu do céu sobre nossa cidade.
Quando escrevemos, tudo vira inspiração. Iniciando uma nova leitura, me deparei contemplando a capa do livro e, dos pensamentos que dali surgiram, nasceu o tema desse texto. O livro, “Cem anos de solidão”, do colombiano Gabriel García Márquez, que conquistou o Prêmio Nobel de Literatura. A capa, belíssima, recente edição especial publicada pela Editora Record, que contempla no centro, uma borboleta amarela, em meio ao verde das plantas e flores. O tema, elas: as borboletas. O sentimento, transformação.
O ano de 2017 está chegando ao fim. Estamos há dois dias da transição do ano, nos despedindo desse ciclo e prestes a dar as boas-vindas ao próximo. A maior parte das pessoas especialmente nesse período deseja refletir sobre perdas e ganhos, projetos, realizações, mudanças. É tempo de promessas, de projeções, de balanços. A época é boa mesmo para isso. Contudo, temos que buscar coerência entre aquilo que sentimos, pensamos e agimos, para que consigamos realizar sonhos e objetivos, por meio da vontade, da ação, do esforço concentrado, da busca sincera.
A coluna da semana passada prestou merecida homenagem ao distrito de Mury, enaltecendo suas preciosas qualidades. Fiquei surpresa ao me deparar com inúmeros elogios e mensagens de pessoas conhecidas e desconhecidas, concordando e agradecendo por ter pontuado tantos aspectos positivos daquela belíssima região.
A coluna de hoje homenageia um lugar abençoado que concentra características dignas para ser considerado um paraíso: Mury, o belíssimo 8º distrito de Nova Friburgo. Nascida e criada em Mury, conheço bem os seus encantos e também suas dificuldades, e por isso mesmo posso elogiar a localidade com bastante propriedade.