História e Memória

Janaína Botelho

Janaína Botelho

História e Memória

A professora e autora Janaína Botelho assina História e Memória de Nova Friburgo, todas as quintas, onde divide com os leitores de AVS os resultados de sua intensa pesquisa sobre os costumes e comportamentos da cidade e região desde o século XVIII.

19/04/2018

Emil Cleff, o rei do galão

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12/04/2018

Um galpão no Sítio Ypu

Inicialmente gostaria de esclarecer que todos os três artigos sobre a Fábrica Ypu têm como fonte tão somente o depoimento de Brigitte Madeleine Schultz, da família Pockstaller e do memorialista Décio Monteiro Soares, no livro “Terra Friburguense”. Quem sabe essas notas estimulem pesquisadores a se debruçarem sobre fontes primárias e através da análise de uma documentação, e com rigor científico, demonstrem como as indústrias mudaram a história de Nova Friburgo.

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05/04/2018

No princípio do século 20, as indústrias de empresários alemães que se instalaram em Nova Friburgo eram todas do ramo têxtil. Produziam ligas, suspensórios e passamanarias de um modo geral. Hans Gaiser foi o precursor da indústria metal mecânica no município com a produção de componentes para a construção civil. Em 1937, abriu a empresa Ferragens Haga fabricando chave, trinco, lingueta, gonzo e tranqueta. Em 1946, tal foi o seu crescimento que a Ferragens Haga se transformou em uma sociedade anônima passando para a razão social Ferragens Haga S.A.

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29/03/2018

No início do século 20, a Europa se recuperava dos impactos da Primeira Guerra Mundial. Nesse contexto, a Alemanha vivia uma crise econômica sem precedentes em sua história. Hans Gaiser, nascido em 28 de fevereiro de 1897, em meio a toda essa turbulência, emigra para o Brasil em 1923, acompanhado da esposa Selma Gaiser. Engenheiro especializado em hidroelétrica e cálculo estrutural começa a prestar serviços na Usina hidroelétrica do Catete, na construção de pontes, pavimentação de estradas, geralmente obras de grande porte.

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22/03/2018

Na coluna de hoje destaco um dos trabalhos mais importantes que realizei em minha vida. Tudo se iniciou a partir de um contato que fiz com André Bohrer quando fazia uma reportagem sobre o Comitê de Bacia Hidrográfica Rio Dois Rios. Nessa ocasião, André me fez a proposta de realizar em parceria um documentário sobre o caminho das águas.  O objetivo era apresentar a Bacia Hidrográfica Rio Dois Rios para a população que dela se beneficia, descrevendo a trajetória de seus rios e afluentes.

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15/03/2018

Lugares de memória. A cidade de Nova Friburgo tem muitos e um deles é o mercado, ou seja, a feira da Vila Amélia. No passado foi a chácara do português Antônio Pinto Martins. Antônio nasceu no dia 1° de julho de 1862, no Minho, em Portugal. Imigrou para o Rio de Janeiro com 11 anos de idade trabalhando como caixeiro. De empregado se tornou co-proprietário adotando o sobrenome Martins de seu sócio quando o mesmo faleceu, passando a chamar-se Antônio Alves Pinto Martins. Casou-se com Carolina Gomes da Rocha e tiveram oito filhos.

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08/03/2018

No século 19, as famílias de Nova Friburgo abasteciam suas residências nas fontes espalhadas em diversos pontos da vila. A Fonte do Suspiro era a principal delas e por isso, com o passar do tempo, deu origem a praça em seu entorno. No final daquele século o espaço foi urbanizado e, me parece, com um projeto do engenheiro Farinha Filho.

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01/03/2018

No artigo de hoje destaco um patrimônio público esquecido no coração da cidade, o Clube de Xadrez. Foi fundado por iniciativa de João Orlando em 26 de julho de 1927, para a prática do jogo de xadrez. Orlando, fundador e primeiro presidente vindo a residir em Nova Friburgo, como enxadrista que era, sentiu falta de parceiros para jogar xadrez. Passou a procurar na cidade pessoas que praticavam este jogo e conseguiu formar um bom grupo, o que motivou a criação de um clube para os amantes desse hábito.

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22/02/2018

Independentemente das terras doadas aos colonos suíços em Nova Friburgo serem férteis ou não, úberes ou não para a agricultura, há consenso entre alguns historiadores de que os suíços de qualquer forma teriam abandonado os seus lotes se dirigindo para Cantagalo e outras regiões. Mas por quê? No século 19, havia muitas terras devolutas, ou seja, terras abandonadas. E não eram poucas.

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15/02/2018

Neste artigo gostaria de fazer algumas reflexões sobre o último carnaval. Esse evento passa por transformações ao longo do tempo, ninguém o nega. No entanto, devemos estar atentos a certas influências nocivas às tradições culturais. Refiro-me ao funk. Muitas foram as reclamações dos foliões em Nova Friburgo em relação aos blocos de embalo, que ao invés de executar as tradicionais marchinhas e músicas de carnaval, tocaram funk.

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