As profissões que lidam com a saúde do ser humano, seja ela saúde física ou mental, sofrem enormes pressões por bons resultados. Todos esperam que aquela cirurgia plástica corrija um defeito físico provocado por algum acidente, que a cirurgia para redução de peso apresente logo um corpo novo, livre daqueles quilos em excesso, que o tratamento odontológico permita que o sorriso de um parente volte a ser bonito e funcional, e que o tratamento com o psicólogo tire uma pessoa amiga da mais intensa depressão.
A Saúde da Mulher
Dr. Norberto Louback Rocha
A Saúde da Mulher
O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.
Semana passada, lendo a coluna do respeitado jornalista Zuenir Ventura, no jornal O Globo, primo do nosso querido Laercio, achei muito interessante e bastante oportuna sua ideia de falar sobre um fato que aconteceu com ele. Preocupado com os netos que caminhavam em uma calçada de pedras portuguesas, muito decorativas e bonitas, mas perigosas para idosos, entendi que ele próprio foi vítima de um tombo, que felizmente não lhe causou maiores danos além do susto.
Há cerca de dois meses, recebi uma visita em meu consultório de uma senhora muito educada e simpática, dona Vera Brito, que vinha me convidar para participar de um encontro da mulher rural, a ser realizado no Hotel Bucsky, em 14 de agosto deste ano. Achei muito interessante a possibilidade de participar de um evento daquele tipo, pois sempre fui um simpatizante do povo rural, de suas lutas e da tremenda importância de seu trabalho para a sobrevivência de todos nós. Em todo o planeta, é graças ao trabalho de pessoas do meio rural que a humanidade sobrevive.
Há cerca de dois meses, recebi uma visita em meu consultório de uma senhora muito educada e simpática, dona Vera Brito, que vinha me convidar para participar de um encontro da mulher rural, a ser realizado no Hotel Bucsky, em 14 de agosto deste ano. Achei muito interessante a possibilidade de participar de um evento daquele tipo, pois sempre fui um simpatizante do povo rural, de suas lutas e da tremenda importância de seu trabalho para a sobrevivência de todos nós. Em todo o planeta, é graças ao trabalho de pessoas do meio rural que a humanidade sobrevive.
Segundo dizem os representantes de laboratórios farmacêuticos, os ginecologistas são os clínicos das mulheres. Elas realmente pedem a nossa opinião a respeito de quase todos os seus problemas de saúde. Muitas vezes, nos solicitam orientação até mesmo a respeito da saúde dos maridos, se existe algum exame especial que eles devessem fazer e por aí afora.Um momento muito difícil para o casal, mas com certeza bem mais duro para a mulher, é quando os filhos se tornam adultos e seguem o caminho normal de todos os seres humanos, deixam a casa dos pais e formam o seu próprio lar.
Neste domingo que passou, ao sintonizar a nossa Radio Friburgo AM, na parte da manhã, ouvindo as palavras de um pastor que fazia seu programa semanal, fiquei bastante interessado em acompanhar sua preleção. Falava a respeito do tesouro que é a nossa saúde e de como devemos nos esforçar para protegê-la. Contou sobre seu sofrimento pessoal ao ser internado em um hospital com uma grave infecção respiratória, certamente uma pneumonia, um acontecimento comum nesta época do ano, principalmente entre pessoas da terceira idade, que era o seu caso.
Uma boa parcela de mulheres relata sentir medo de usar hormônios para tratar os problemas causados pela menopausa. Apesar de tanta informação distribuída todos os dias pelos meios de comunicação, os temores existem. Criou-se uma espécie de mito de que os hormônios podem causar câncer. Infelizmente, a ciência médica ainda não conseguiu chegar a esta descoberta tão desejada por todos, ou seja, o que causa o câncer. É certo que já possuímos informações bem exatas a respeito das coisas que provocam o aparecimento de alguns tipos desta doença.
Doença matreira. Foi como um velho colega, médico de um pequeno município do interior mineiro, classificava o câncer. Simples, mas muito verdadeira esta forma de definir as doenças malignas que agridem o ser humano de todas as maneiras. Um fato que vivenciei faz pouco tempo, e do qual me lembrei hoje, me recordou aquela frase do velho médico mineiro. Atendi no meu consultório uma jovem que havia tido o seu primeiro filho e que estava amamentando. Estava acompanhada por sua mãe, que era minha paciente há vários anos, e trazia no colo seu bebê de pouco mais de dois meses.
Dia desses, conversando com alguns amigos médicos, chamou a atenção de todos nós os problemas vividos por um deles em seu consultório. Um colega psiquiatra, muito humano e dedicado aos seus pacientes, trabalhando com a mente e os sofrimentos muito intensos de todos eles. Ficamos impressionados com as enormes dificuldades que são levadas pelo ser humano ao médico da alma, como muitos definem os psicoterapeutas.
É muito comum assistirmos na TV anúncios de produtos vendidos em farmácias para tratar de doenças dos intestinos. Uma das mais comuns é a chamada prisão de ventre. Doença que atinge muito mais as mulheres que os homens. As razões desta diferença, que prejudica mais o sexo feminino, são atribuídas a varias causas. Falam em problemas emocionais, diferenças hormonais e muitas outras coisas. Uma das imagens mais usadas nas propagandas destes medicamentos é a da mulher segurando a barriga com as mãos e fazendo uma cara de quem está sentindo dor ou mal-estar.