A fé remove montanhas

Neste domingo que passou, ao sintonizar a nossa Radio Friburgo AM, na parte da manhã, ouvindo as palavras de um pastor que fazia seu programa semanal, fiquei bastante interessado em acompanhar sua preleção. Falava a respeito do tesouro que é a nossa saúde e de como devemos nos esforçar para protegê-la. Contou sobre seu sofrimento pessoal ao ser internado em um hospital com uma grave infecção respiratória, certamente uma pneumonia, um acontecimento comum nesta época do ano, principalmente entre pessoas da terceira idade, que era o seu caso. Já na iminência de ter que ser submetido a um respirador artificial, um aparelho que ajuda os pulmões e diminui o esforço dos músculos da respiração, o médico que o atendia lhe perguntou se ele fumava ou bebia. Prontamente respondeu que não, que era um homem religioso, um crente. O médico então respondeu que, se assim era, certamente ele seria curado. Neste mesmo momento, um outro médico, de sua igreja e seu amigo, chegou trazendo um novo remédio, mais potente do que o que estavam usando. Com esperança, iniciaram o tratamento e eis que o resultado foi o melhor possível e a infecção cedeu. Fiquei refletindo a respeito da lição que aquele pastor estava passando a todos os seus ouvintes, com muita sinceridade e humildade. A de que realmente nossa saúde é um presente maravilhoso pelo qual devemos zelar e cuidar. Recordei-me de uma revista médica na qual um famoso neurologista dizia acreditar que o cérebro humano deveria possuir uma espécie de circuito religioso responsável por nosso grande anseio pela fé e também pelo encontro com Deus. Afirmava isto baseado nas observações que fizera ao longo de muitos anos, viajando pelos mais distantes recantos do mundo e sempre encontrava entre seus habitantes algum tipo de crença que era seguida com fervor.

Ficava evidente que aquelas pessoas que tinham fé em sua religião, que realmente praticavam e viviam as palavras de suas bíblias, eram mais resistentes a doenças e se recuperavam mais rápido que aqueles descrentes, que não tinham nenhuma prática religiosa. Muitos médicos, conhecidos meus, concordam firmemente que a fé e a religião são fatores poderosos para auxiliar a recuperação daqueles acometidos das mais diferentes doenças. Estas pessoas se apoiam em suas crenças e a partir deste ponto constroem uma base firme para enfrentar os sofrimentos que o mundo promove. A fé realmente é capaz de remover montanhas.