O maior consumo de alimentos por parte das camadas mais pobres da nossa população é um dado muito positivo, sem dúvida alguma, pois desde muitos anos uma crítica que recebíamos das organizações sociais internacionais, e também das nossas, era a respeito do grande número de brasileiros expostos à fome, sobrevivendo com uma quantidade de alimentos insuficiente para manter um mínimo de saúde.
A Saúde da Mulher
Dr. Norberto Louback Rocha
A Saúde da Mulher
O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.
Depois de celebrarmos o Outubro Rosa, da luta sem tréguas contra um terrível inimigo — o câncer de mama —, vamos iniciar um outro movimento que, esperamos, leve a resultados tão animadores. Vamos conclamar os homens a largarem de lado os preconceitos machistas ou vergonhosos para se prevenirem contra o câncer da próstata.
Mais escuras, marrons, arredondadas ou de forma irregular, podem aparecer em qualquer parte do nosso corpo, podem ser muito perigosas ou não. São as populares verrugas. Tem gente que sofre muito com elas, pois devido a alguma deficiência em sua imunidade, não tem defesas naturais que combatam as verrugas. Segundo os especialistas em doenças da pele, elas são provocadas por vírus. E adivinhem quem esta por trás delas?
Descoberto no ano de 1976, na África Central, um minúsculo ser vivo, que segundo os estudiosos da microbiologia é oitocentas vezes mais fino que um fio de cabelo humano, vem aterrorizando as populações de todo o mundo. Sem qualquer tratamento ou mesmo vacina disponível, cada vez que os meios de comunicação informam o aparecimento de um novo caso, o medo se espalha mais ainda.
Nas duas últimas semanas, por coincidência, tive a oportunidade de realizar programas de muito bom nível na TV Zoom, programa Muito Mais Saúde, com a participação de colegas médicos, ambos bastante ligados a suas denominações religiosas e exercendo suas especialidades médicas com um foco na fé, como elemento capaz de atuar de modo expressivo para auxiliar na cura das doenças. O Dr. Cesar Vasconcellos de Souza e o Dr. José Henrique R. de Carvalho, cada um com experiências bem diversas, baseadas nas suas crenças e vivências pessoais.
Com frequência, nós, ginecologistas, recebemos no consultório meninas de nove, dez anos, acompanhadas por suas mães, as quais muito preocupadas pedem ajuda. O problema que as trouxe ao consultório é o fato da jovem ter menstruado tão cedo. Num passado bem distante, mais de cinquenta anos pelas estatísticas, as jovens apresentavam sua primeira menstruação por volta dos quatorze, quinze anos e isto era considerado o padrão normal. Quase sempre as menstruações eram completamente descontroladas, aparecendo em datas muito diferentes em cada mês. Sem nenhum aviso, desapareciam por alguns meses.
Os seres humanos, e também os animais, lutam, desde suas origens, contra uma forma de doença devastadora a que se deu o nome de câncer. Hoje convivemos com algumas centenas de formas da doença. Pode parecer exagero, mas é assim mesmo. Existe o câncer dos ossos, da pele, do cérebro, do sangue, do estômago, do útero, da próstata e por aí afora. Alguns muito agressivos, outros menos, mas no fim acabam por mutilar e matar as pessoas. Para certos tipos já temos respostas que mostram suas causas com certeza.
Com as mudanças sociais ocorridas ao longo dos últimos sessenta anos, iniciadas com a imensa massa de mulheres que foram trabalhar na indústria de material bélico durante o esforço de guerra dos aliados contra os nazistas, nos anos de 38 a 45, quando terminaram os combates aquela população feminina que duramente colaborou em todos os ramos da atividade voltados para a guerra sofreu uma mudança radical em seus hábitos de vida. Antes do início da Segunda Guerra Mundial, as mulheres tinham costumes muito compactos. Estudar, casar e ter filhos.
Um velho pediatra, das antigas, como ele mesmo se dizia, já perto de se aposentar, todas as vezes que alguma mãe ou avó, preocupada com a saúde de um bebê, comentava a respeito do leite de vaca, respondia com toda clareza: O leite da vaca é para o bezerro. Para o seu neném só o leite materno. Mas as coisas não são assim tão simples como parecem.
Num certo dia da semana, uma professora de quarenta anos de idade, com uma família bem constituída, respeitada por seus colegas de profissão e por seus alunos, é acometida por uma sensação muito forte de mal-estar, sofre uma espécie de tonteira e não consegue sair de sua casa para o trabalho. Sua boca fica seca e sente o coração disparar. Alguém da casa liga para o colégio e avisa que ela esta passando mal e que não poderá ir trabalhar.