Não satisfeito em assaltar a população brasileira com impostos abusivos, o governo federal se prepara, agora, para roubar categorias específicas da população produtiva desse país abandonado por Deus. Foi encaminhada ao Congresso Nacional uma MP (medida provisória) que suspende o aumento dos salários dos funcionários públicos previsto para 2018. A MP excluiu funcionários do Judiciário, principalmente juízes e promotores, pois alguns deles são a garantia da impunidade para membros do Executivo e Legislativo.
Max Wolosker
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
É impressionante o descompasso entre a sociedade brasileira e suas autoridades. Quem frequenta as redes sociais, toma conhecimento diuturnamente das críticas, deboches e ridicularização porque passam nossos dirigentes. Aliás, eles não estão nem aí tamanho é o sentimento de imputabilidade e de superioridade em relação aos demais mortais. Um país com esse grau de incompatibilidade entre as autoridades constituídas e o povo não tem como progredir, como ser uma nação com credibilidade e progressista.
Em princípio políticos não têm credibilidade, pelo menos desde 1982, quando a ditadura terminou, reiniciando o regime democrático brasileiro. Naquela época, com um dos atos institucionais editados, o general de plantão no Palácio da Alvorada, tinha poderes para cassar homens públicos, fossem eles vereadores, deputados, senadores, governadores ou prefeitos. Com esse simples estratagema, nossos bravos homens públicos iam com menos sede ao pote, pois o risco de perder a mamata era grande.
Roger marca um gol de placa
O atacante Roger, do Botafogo, foi operado no último dia 7 para a retirada de um tumor no rim direito. Tal achado, no final de setembro, resultou no afastamento do artilheiro da equipe, com 17 gols marcados na temporada, até que o diagnóstico de benignidade ou malignidade fosse confirmado. No último dia 12, Roger convocou uma entrevista coletiva, no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e ao lado do médico que o operou, Raphael Rocha, comunicou que a biópsia tinha revelado se tratar de um tumor benigno.
Seria Bolsonaro um novo Collor?
Nas redes sociais temos encontrado uma grande polarização em torno da suposta candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da República, apesar de não termos nada de concreto ainda. Vale lembrar que falta apena um ano para as eleições presidenciais. Não vou entrar nessa discussão de saber se o Bolsonaro é ou não um bom candidato, no entanto, as supostas demais candidaturas entre os quais Marina, João Dória, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Luís Inácio representam a mesmice de sempre, de um sistema para lá de viciado.
O Brasil em geral e o estado do Rio de Janeiro, em especial, são uma piada de mau gosto. Os últimos acontecimentos na favela da Rocinha mostram a falência do estado, autoridades de mentirinha, totalmente divorciadas da realidade dos fatos e uma cidade a mercê de bandidos fortemente armados, num confronto desigual com a polícia, seja ela militar ou civil. Aliás, o desarmamento que tornou o porte de arma crime inafiançável, pendeu a balança para o lado errado, pois os bandidos tiveram mais força ainda, com armamento pesado, de guerra mesmo, sem oposição das autoridades constituídas.
Um relatório do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União concluiu que em 2016 o INSS teve perdas no valor de R$ 1,1 bilhão em pensões e benefícios pagos a pessoas já falecidas. De acordo, com esse relatório, elas podem ser ainda maiores, pois foram encontrados benefícios pagos a pessoas mortas desde 2005.
Acho que é dever do jornalista informar os leitores sobre as ocorrências no dia a dia; quando esse jornalista também é médico, a informação sobre determinadas doenças que podem comprometer irremediavelmente a qualidade de vida do cidadão torna-se uma necessidade. Daí, hoje, abordar uma doença que põe em risco um dos sentidos mais importantes do ser humano, ou seja, a visão. Vou falar do glaucoma.
No exato momento que o judiciário passa a ser motivo de críticas fortes e perde a credibilidade perante a opinião pública, é sinal que o país vai mal. Entre tantas aberrações patrocinadas pelos nossos juízes o caso do ejaculador paulistano, Diego Ferreira de Novais, chama a atenção pela falta de sensibilidade, raiando mesmo a incompetência, do juiz José Eugênio Souza Neto.