Não posso me furtar a estabelecer um diálogo com a matéria “Nova Friburgo e sua porção francesa”, elaborada por Girlan Guilland, secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Friburgo. A matéria é uma espécie de “considerações preliminares” para justificar o decreto n°179/2009, em que o município passa a reconhecer a influência francesa na sua formação social e na história local.
História e Memória

Janaína Botelho
História e Memória
A professora e autora Janaína Botelho assina História e Memória de Nova Friburgo, todas as quintas, onde divide com os leitores de AVS os resultados de sua intensa pesquisa sobre os costumes e comportamentos da cidade e região desde o século XVIII.
Como disse na semana passada, a Marinha desejava estabelecer em Friburgo uma enfermaria para cura de seus oficiais e praças acometidos por beribéri. Para tanto, iniciou negociações para aquisição do Instituto Hidroterápico que havia em Friburgo. No entanto, Rui Barbosa, veranista habitué em Friburgo, fez uma brilhante defesa contra a instalação de um hospital do coração da cidade salubre.
Nova Friburgo foi em sua história um município matizado por diversas cores com imigrantes suíços, alemães, italianos, portugueses, espanhóis e libaneses. No entanto, a partir de 1910, ganhou tons mais fortes da cultura alemã que conduziu Nova Friburgo para uma nova etapa de sua história: a industrialização.
O jornal A VOZ DA SERRA publicou uma matéria, no dia 27 de novembro, sobre a carceragem da Vila Amélia. A reportagem trata das péssimas condições deste setor de custódia, com celas mofadas, presos dormindo amontoados e os banhos feitos pelos detentos com garrafa pet. O conhecido “boi”, um buraco que fica no meio da cela onde os presos fazem suas necessidades fisiológicas, entupidos, causando um odor insuportável. “Masmorras medievais” e “campos de concentração” foi assim representada a carceragem pelo chefe da Polinter.