História e Memória

Janaína Botelho

Janaína Botelho

História e Memória

A professora e autora Janaína Botelho assina História e Memória de Nova Friburgo, todas as quintas, onde divide com os leitores de AVS os resultados de sua intensa pesquisa sobre os costumes e comportamentos da cidade e região desde o século XVIII.

31/07/2010

O Carnaval no estilo commedia dell’ arte em Friburgo

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31/07/2010

"Acho que todas as pessoas deveriam escrever a história de suas vidas. Não para publicar, é óbvio, que isto é para os sábios, artistas, heróis....mesmo porque, quem é que iria se interessar pela obscura vida desta humilde filha de Deus que se chama Yolanda Brugnolo Lívio Barilari Bizi Cavalieri d´Oro?" Este pensamento de Yolanda, de que somente os grandes acontecimentos históricos, a exemplo de guerras e revoluções e os grandes personagens destes acontecimentos é que mereceriam destaque na história, não existe mais.

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31/07/2010

“Salve, Carnaval!/Esperar pelo folguedo/Um ano, não é brinquedo../(...)Enfim, chegou o tal, suspirado Carnaval./Cloriforme virgulado, virá ele, com micróbios?/ Digam os sábios ambrosios/ se o sobredito traz mal?/ Se o cujo está constipado/ e preso sobre o costado/conduz a constipação./Dê-se uma polvilhada/água de seringada/ completa desinfecção.” Esta foi uma das músicas cantada nas ruas de Friburgo, no Carnaval de 1895. Percebe-se uma ironia à política higienista empreendida pela Câmara Municipal, que era administrada em sua maioria por médicos.

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31/07/2010

O legado da escravidão e os conquistadores de capa preta
Parte II

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31/07/2010

Rua Cel. Galiano Emílio das Neves. Passamos por esta rua, uma das transversais da Praça Getúlio Vargas ou nos referimos à ela como “a rua do shopping”. E foi exatamente onde se localiza o shopping que Galiano Emílio das Neves viveu os últimos dias de sua vida. Nascido em São João del-Rei em 1 de maio de 1826, assim que terminou os estudos preparatórios foi para o Rio de Janeiro, ingressando no Curso de Medicina.

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31/07/2010

Última parte

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31/07/2010

O casamento religioso sempre foi incentivado pela Igreja. No entanto, no Brasil Colonial, prevalecia o concubinato. Motivo? Era uma cerimônia no qual somente a elite poderia pagar. Este quadro não se alterou muito no Império e início da República. Porém, o regime republicano excluiu a hegemonia do casamento religioso, instituindo a obrigatoriedade do casamento civil. A cerimônia religiosa passou desde então a ser facultativa, não mais criando precedentes legais, como outrora.

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31/07/2010

Em junho, no final do século XIX, Nova Friburgo se preparava para os folguedos das festas de Santo Antônio, São João, São Pedro e da mãe da Virgem Maria, Sant’Anna. Era a estação das festas populares, dos mastros, das fogueiras, das canas, do cará com melado e da batata-doce. Divertimentos profanos como barracas de comidas, música, dança e leilões davam um colorido às práticas religiosas como as missas, ladainhas e procissões em homenagem aos santos taumaturgos.

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31/07/2010

Nunca uma frase resumiu de forma tão perfeita o imaginário da população branca no século XIX, como o livro de Célia de Azevedo: Onda negra, medo branco. Mas em que consistia esta onda negra? No cenário mundial, ocorrera a revolução em São Domingos, onde os negros se rebelaram contra a escravidão e proclamaram a independência do Haiti.

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31/07/2010

Rodolpho Abbud reúne um baú de histórias em suas memórias: vivenciou a formação da Rádio Friburgo, dos clubes de futebol e dos jogos florais em Nova Friburgo. Por mais estanques que possam parecer estes três assuntos, tanto os esportes quanto os jogos florais devem o seu desenvolvimento a um primeiro acontecimento: a criação da Rádio Friburgo, que o vulgo chamava de Rádio Cipó. A Rádio Cipó surgiu em 1946, e foi uma verdadeira revolução na cidade, nos relata Rodolpho Abbud em suas memórias. Mas ouvir rádio naquela época não era uma atitude individual como hoje, era coletivizada.

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