Escrevivendo

Robério Canto

Escrevivendo

No estilo “caminhando contra o vento”, o professor Robério Canto vai “vivendo e Escrevivendo” causos cotidianos, com uma generosa pitada de bom humor. Membro da Academia Friburguense de Letras, imortal desde criancinha.

15/01/2020

Turistas fazem fila para entrar em cemitérios e contemplar túmulos de gente famosa

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31/12/2019

Resolvi não pedir a Deus que dê aos leitores e leitoras um feliz ano novo.

Eu e um amigo estávamos conversando a respeito de como Deus há de ficar embaraçado com os milhões de pedidos que, diariamente, sobem aqui da Terra até Ele. A conversa começou com a lembrança que tive de uma conhecida muito religiosa, capaz de preces espontâneas de grande beleza e intensidade.

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18/12/2019

Já pensou mandar um buquê de meleca para a mulher amada?

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04/12/2019

Para comemorar a formatura, foram almoçar num conceituado hotel de nossa cidade. A comida tinha alta fama, grande era a expectativa. Mas, se o estômago batia acelerado pelas doçuras que o esperavam, preocupado batia o coração, porque as contas ali eram sabidamente amargas. De modo que os ricaços saíam com um sorriso na cara e a alma leve, mas os mortais comuns saíam com o semblante abatido, a consciência pesada e conta bancária prejudicada.

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13/11/2019

E lá o encontrei, às voltas não com o concerto, mas com o conserto de um piano desafinado

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30/10/2019

Em termos de produtividade ninguém tem moral para criticar os brasileiros

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16/10/2019

Pessoas que nos querem converter à força

Eu não tenho nada contra Jesus, muitíssimo pelo contrário. Ele é que, com razão, deve ter muita coisa contra mim. No entanto, sendo quem é, acaba esquecendo. Desde criancinha tento andar ao lado dele, o que, convenhamos, não é nada fácil. Mas eu compreendo que Jesus evite as más companhias e não levo a mal se ele aperta o passo quando eu me aproximo.

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02/10/2019

Videntes vivem do futuro, é no futuro que eles ganham o pão do presente.

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18/09/2019

Deodésia custou a responder, mas depois confirmou: “O maior time do Brasil, ué!”

—  MengOOOOOO!

 Ela gritou quando a bola bateu no fundo das redes. Vitória rubro-negra, Vascão fora da final. Antes que o goleiro se levantasse, o cinto na minha mão descia, cantando Zap! Zap!, furioso. Riscos de sangue foram surgindo nas escuras costas de Deodésia, me fazendo lembrar uma antiga camisa do Flamengo, de listras horizontais, vermelhas e pretas. Aí mesmo é que a raiva cresceu e eu bati com mais força.

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04/09/2019

Verdade que estamos vivendo tempos loucos, em que nada mais parece passar da conta

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